A Polícia Civil registrou a chegada do entorpecente K9, conhecido como "droga zumbi", ao estado do Rio de Janeiro. O alucinógeno foi encontrado nos presídios Hélio Gomes, em Magé, Evaristo de Moraes, em São Cristovão, e na cadeia pública Juíza Patrícia Acioli, em São Gonçalo.
A droga zumbi possui efeitos extremamente fortes que provocam diversas alterações nas pessoas que a consome, por exemplo: o aumento da força, a necrose da pele, por conta da sua alta toxicidade e comprometimento dos vasos sanguíneos apresentando úlceras e até mesmo levar à morte.
As amostras apreendidas nas unidades prisionais passaram por uma perícia, que constatou a presença de K9 em diversos formatos. Em entrevista, Aline Paula, perita do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, afirmou que a droga, por ser de natureza sintética, pode ser encontrada em forma líquida, de cristal e até diluída em papel.
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A droga se espalhou rapidamente pelas ruas de São Paulo, onde a difusão do entorpecente começou da mesma forma: pelos presídios. Para ter ideia do avanço desse alucinógeno, durante todo o ano de 2022, a polícia de São Paulo apreendeu 11 kg de papeletes com a droga K9, e, nos primeiros três meses deste ano, 16 kg foram apreendidos.
A Polícia Civil agora investiga a origem e como essa droga entrou no Rio de Janeiro.
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