Um estudo do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) em parceria com bancos privados e mercado de capitais, mostra que o Brasil pode se tornar uma potência de baixo carbono e biodiversidade por ser uma matriz de energia limpa.
Para isso, precisa investir mais de R$ 3,7 trilhões nos próximos 10 anos em energia, saneamento básico, mobilidade urbana, transportes e logística.
As informações foram divulgadas na última terça-feira (11), durante a conferência Ambição Brasileira: Infraestrutura e Transição Climática. Durante o encontro, foram debatidos temas como: investimentos sustentáveis em infraestrutura, transição energética justa e parcerias público-privadas.
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Foram divulgadas as projeções ambientais, caso o mundo fique 3 graus mais quente. A mais impactante delas seria o maior risco para a produtividade agrícola dos países tropicais e nas duas nações mais populosas da Terra: China e Índia.
O Brasil está entre os maiores emissores de gás carbônico do mundo, porém o perfil de emissões brasileiras é diferente da média mundial, já que o desmatamento é seu principal emissor. o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destaca as ações desenvolvidas para avançar na meta de zerar o desmatamento ilegal até 2030.
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Mercadante declarou ainda que o BNDES segue firme no trabalho de reduzir de forma significativa as emissões de gás carbônico.
Entre as ferramentas para descarbonização, estão as concessões florestais, na qual o ente privado faz o manejo sustentável dos recursos de uma floresta pública. Para isso, são usadas técnicas de exploração que aliam produtividade, capacidade de regeneração e manutenção das funções ecológicas, econômicas e sociais.
Durante o encontro, foram divulgados dados sobre preservação e energia limpa. O Brasil concentra 33% de reflorestamento e 25% da conservação. A competitividade em energia renovável é a mais alta do mundo, com 45% da capacidade instalada dos geradores eólicos e 30% da capacidade solar.
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