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HOMOFOBIA

Justiça nega habeas corpus para agressor de ator no Rio

O pedido de habeas Corpus do estudante de medicina Yuri de Moura, que agrediu o ator Victor Meyniel, foi negado pela 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro

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Imagem ilustrativa da notícia Justiça nega habeas corpus para agressor de ator no Rio camera O acusado, Yuri de Moura vai continuar preso | Reprodução

A 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro negou liberdade para o estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre, indiciado por agredir por homofobia o ator Victor Meyniel.

O pedido foi feito neste sábado (9) e negado prontamente pela desembargadora Denise Machado Paes. Segundo ela, Alexandre cometeu um crime grave e tem periculosidade alta.

O F5 teve acesso a decisão em primeira mão. Em sua posição, a desembargadora afirmou que situações do tipo não entram em habeas corpus.

A magistrada também citou a grande repercussão das imagens do rosto de Victor Meyniel nas redes sociais. Ele ficou com grande parte do rosto desfigurado devido as agressões.

"A foto da vítima, acostada ao lado de exame corporal anexado aos autos, corrobora a violência e a gravidade praticada contra esta", comentou em sua posição.

"Portanto, a periculosidade do custodiado, fica evidenciada na gravidade concreta do delito. Isso demonstra a necessidade de se acautelar do meio social", conclui a decisão.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro decidiu indiciar Yuri de Moura após encerrar as investigações sobre a agressão ao ator Victor Meyniel.

Alexandre será indiciado por lesão corporal, injúria por atos homofóbicos e falsidade ideológica, segundo disse o delegado Pablo Valentim, da 12ª DP de Copacabana O F5 tenta localizar Yuri de Moura Alexandre para comentar o caso.

O porteiro Gilmar José Agostini, que assistiu ao ocorrido e não fez nada, também foi indiciado por omissão de socorro. Se condenado, Yuri de Moura Alexandre pode pegar 15 anos de prisão.

O agressor segue preso. "Pelos depoimentos prestados, ficou claro que as agressões se iniciam no corredor, ainda no interior do apartamento. Mesmo que tenha havido ato de inconveniência, nenhum tipo de ato justifica uma agressão brutal daquela", disse o delegado.

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