Um resgate a um grupo de brasileiros que está em Gaza, região que é atacada por Israel, estava previsto para ocorrer na manhã deste sábado (14). No entanto, a operação teve de ser adiada por questões de seguranças.
O grupo de brasileiros estaria localizado em uma igreja católica no sudoeste da Faixa de Gaza. Contudo, a área onde eles seriam recebidos, Khan Yunis, foi bombardeada por Israel na madrugada deste sábado (pelo horário brasileiro).
Israel já havia dado um ultimato na última sexta-feira (13) para que os civis da região norte da capital de Gaza saíssem do território, pois ele seria bombardeado, segundo alertou a Força de Defesa de Israel (IDF).
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A ONU (Organização das Nações Unidas) criticou o ultimato de Israel, já que o tempo para que mais de 1 milhões de pessoas saíssem da área era de 24h, ou seja, não seria o suficiente. A IDF reconheceu que o êxodo era impossível de ser comprido no prazo"
Por meio do Twitter (X), o porta-voz da IDF, Avichay Adraee, informou que haveria duas rotas seguras para deixar Gaza, entre as 10h e às 16h do horário local (entre 4h e 10h do horário brasileiro).
Após os bombardeios, o grupo brasileiro já conseguiu deixar o igreja em Gaza. A saída foi decidida mesmo após os ataques na cidade pois vários relatos surgiram de que a área em que eles estavam seria bombardeada.
Além disso, a diplomacia brasileira alertou o governo israelense da rota que os brasileiros fariam para que não houvesse risco de ataque.
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A guerra entre Israel e a Palestina já dura uma semana. No último sábado (7), o grupo extremista Hamas atacou Israel e deixou cerca de 1.300 mortos. Este foi um dos maiores ataques que o país sofreu.
O Hamas comanda a Faixa de Gaza desde 2007, após vencer o Fatah, grupo rival que foi expulso da região e comanda a Cisjordânia.
Ao todo, o Brasil está atendendo 28 pessoas na região, sendo que 22 são brasileiros - que se inscreveram para serem repatriados, 3 imigrantes palestinos e mais três familiares. De ônibus, ao chegarem em Khan Yunis, o grupo deverá ir para o Egito.
O ônibus terá que passar por Rafah, sul de Gaza. Mas, ainda não se sabe se o plano dará certo, já que o governo de Cairo resistido para receber um fluxo grande de refugiados.
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