Ao desempenhar funções públicas, as pessoas se tornam mais visíveis do que outras. Isso, no entanto, não quer dizer que tudo seja positivo nesta relação, visto que, a depender do trabalho que seja exercido, criminosos decidam realizar ameaças incluindo as de morte.
Cinco padres, entre eles o bispo dom Ailton Menegussi, da Diocese de Crateús, no Ceará, receberam ameaças de morte e deixaram de frequentar a cidade cearense de Tauá, no interior do Estado. A denúncia foi feita pelo padre Geú, da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, padroeira do município de Tauá.
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"Todos vocês já perceberam que esse ano, Dom Ailton não veio à Tauá, em nenhuma ocasião e queria também estar conosco nessa hora da festa. Não é novidade para a cidade e para o município, porque esta conversa é encontrada em toda esquina. Dom Ailton não vem à Tauá este ano, porque está ameaçado de morte aqui", disse o padre Geú durante o encerramento da missa que marcava a Festa de Nossa Senhora do Rosário.
"Então, por segurança e para evitar que a coisa se torne outro rumo, a prudência pede que ele [Dom Ailton] e os padres não venham. Nós passamos o ano inteiro sem dar uma só palavra acerca dessa situação. Mas chegou a hora de assumiremos publicamente essa situação", complementou.
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A própria prefeita de Tauá, Patrícia Aguiar, repudiou as ameaças feitas aos padres em uma publicação nas redes sociais. "Como prefeita de Tauá e cristã da Igreja Católica registro a minha inguinação pelas injustas ameaças feitas contra a vida do Bispo D. Ailton, da Diocese Crateús, e aos Padres Talles, Elton, Neto e Damásio, e, ao mesmo tempo, presto a mais absoluta solidariedade aos mesmos. Esperamos que a Justiça seja feita para ser combatido esses atos de extrema insensatez", afirmou.
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