Caso Joaquim: mãe celebra absolvição da morte do filho

A psicóloga Natália Ponte foi absolvida da acusação da morte do filho Joaquim Pontes Marques dez anos depois do crime que aconteceu em Ribeirão Preto (SP). Por sua vez, o ex-companheiro dela, Guilherme Longo, foi condenado. O julgamento durou seis dias e terminou na noite do último sábado (21).

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O julgamento terminou por volta de 21h45 no Fórum de Ribeirão Preto. O padrasto de Joaquim na época do crime, foi condenado a 40 anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, recurso que impossibilitou defesa da vítima e meio cruel. Quando o crime ocorreu a vítima tinha apenas 3 anos de idade.

Natália, a mãe de Joaquim, respondia pelo homicídio em liberdade desde 2014, por omissão. A acusação alegou que ela tinha capacidade de afastar o filho do convívio com o companheiro, que passou a apresentar comportamento agressivo. Atualmente, ela vive em São Joaquim da Barra (SP) com o filho de 10 anos, fruto do relacionamento com Guilherme Longo, e um casal de gêmeos da união com o atual marido.

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O crime cometido por Guilherme Longo, de acordo com as investigações na época, foi motivado por ciúmes. Guilherme não concordava com a aproximação de Natália e o ex-marido em razão da doença de Joaquim, que havia sido diagnosticado com diabetes. Revoltado, ele aplicou 166 doses de insulina no garoto e jogou o corpo no córrego Tanquinho. O corpo foi encontrado cinco dias depois no Rio Pardo, em Barretos (SP).