Se existem expressões que tem sido repetidas com frequência por muitos brasileiros são "tá muito quente!" e "que calor!". E não é a toa. O ano de 2023 poderá ficar marcado na história como o mais quente em toda a existência da humanidade e os reflexos disso são sentidos em todas as partes do planeta.
Mesmo que muitas pessoas já estejam comemorando o fim deste ano pra lá de quente, os especialistas em meteorologia não enxergam muitos motivos para se alegrar, visto que a intensificação dos fenômenos climáticos provocados pelo El Niño e a chegada do verão no hemisfério sul da Terra devem acentuar ainda mais o calor ao redor do mundo.
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No Brasil não será diferente. A pergunta que não quer calar é: o que se pode esperar do verão no Brasil? O início da estação mais quente do ano está previsto para o dia 21 ou 22 de dezembro, mas se durante a primavera já fez muito calor, como será durante o verão?
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De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a tendência para o período de dezembro de 2023 a fevereiro de 2024 é de temperaturas elevadas em todo o país e chuvas frequentes na região central do Brasil.
Entre os estados onde o volume de chuvas deve aumentar estão: Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
MAS E NO PARÁ?
Tanto no Pará como na Amazônia como um todo, a previsão do Inmet é de chuvas, porém com menos volume do que o habitual.
Vale lembrar que, diferente do resto do país, a Amazônia costuma vivenciar o período conhecido como "inverno amazônico", onde as chuvas se tornam frequentes no período entre novembro e maio.
EL NIÑO
O El Niño seguirá sendo um dos principais fatores para as mudanças climáticas e extremos de calor e de chuvas em diversas partes do Brasil. O Inmet prevê que o fenômeno —caracterizado pelo aquecimento das águas supercificiais da porção equatorial e oriental do Oceano Pacífico— deve seguir impactando no clima.
De acordo com o órgão, a tendência é de acentuar o calor no interior da Amazônia, em especial no oeste do Pará e leste do Amazonas, do nordeste do Brasil e na região próxima ao Pantanal. Deste modo, incêndios florestais, ciclones tropicais e secas prolongadas deverão seguir ocorrendo nestes locais.
E QUANTO TEMPO ISSO VAI DURAR?
A previsão da Organização Meteorológica Mundial (OMM) é de que o El Niño se mantenha com intensidade até abril de 2024. Até lá, o cenário será de extremos em diversas partes do país. Seja calor, chuvas, ventos ou secas.
Este próximo verão, de acordo com especialistas, poderá ser classificado como um dos três mais quentes da história da humanidade, por conta dos efeitos intensificados do El Niño no fim de 2023 e começo de 2024.
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