Preso em uma operação da Polícia Federal, a "Down Fall", que apreendeu mais de R$ 2,1 milhões e cumpriu 30 mandados de prisão por tráfico de drogas no Porto de Paranaguá (PR), Fabio Spinola é apontado como sócio de Renato Cariani no suposto esquema criminoso em que o influenciador é investigado.
O empresário Fabio Spinola é apontado pela PF como o elo entre Renato Cariani e o tráfico de drogas. Fabio já havia sido preso neste ano por suposto envolvimento na venda de entorpecentes e deixou a cadeia um pouco antes da PF encontrar R$ 100 mil em dinheiro vivo em sua casa, na última terça-feira (12).
Segundo as investigações, ele seria dono de uma conta de e-mail falsa em nome da AstraZeneca, que tinha como intuito forjar um contato entre a empresa de Cariani, a Anidrol, e o laboratório para justificar a transferência de R$ 212 mil que chamou a atenção da Receita Federal. Ele seria o intermediador da indústria química com traficantes.
Ainda segundo as investigações, Cariani teria usado o esquema para desviar, em seis anos, uma quantidade de substâncias químicas capaz de produzir cerca de 15 mil toneladas de crack. Os produtos, de acordo com o delegado Vitor Beppu Vivaldi, valeriam R$ 6 milhões e as cifras, no mercado clandestino, poderiam chegar a valores “estratosféricos”.
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Linha de investigação
A principal linha de investigação é que Spinola tenha atuado como falso representante de multinacionais farmacêuticas para negociar com a Anidrol. Ele usaria notas fiscais da empresa do influenciador fitness para encobrir a compra de substâncias químicas utilizadas na produção de crack e cocaína. A polícia já havia identificado fotos de Cariani e Spinola juntos.
Na operação da PC, que levou o suposto sócio para a cadeia no primeiro semestre, ele foi identificado como corretor de imóveis de luxo para lavar dinheiro do tráfico de drogas.
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