
Pesquisadores franceses descobriram resquícios de cidades perdidas na Amazônia equatoriana que podem ter mais de 2.500 anos.
Os cientistas descobriram um denso sistema de centros urbanos pré-hispânicos no Vale do Upano. A região fica nas colinas orientais dos Andes. O trabalho foi publicado nesta quinta-feira (11), na revista Science.
Conteúdos relacionados:
- Amazônia pode ter 10 mil estruturas pré-colombianas
- Desmatamento na Amazônia piora 4°C de calor , mostra estudo
O trabalho de campo revelou uma paisagem com aglomerados de plataformas monumentais, praças e ruas seguindo um padrão específico. Elas estão entrelaçadas com extensas drenagens agrícolas e terraços, além de amplas estradas retas que se estendem por grandes distâncias.

As cidades encontradas existiram na mesma época que o Império Romano. "Este é o local mais antigo que conhecemos na Amazônia", disse o professor Rostain, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, à BBC.
Quer ficar por dentro de todas as notícias? Acesse o canal do DOL no Whatsapp
Os pesquisadores encontraram uma mistura de casas e edifícios usados para fins cerimoniais. Os aglomerados contam com cerca de 6 mil plataformas retangulares dispostas em grupos de três a seis, muitas vezes em torno de uma praça.

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar