Desde o início da pandemia, o coronavírus, causador da Covid-19, tem passado por várias mutações, com destaque para o JN.1, agora considerado a cepa predominante globalmente.
Alguns cientistas até sugerem que os descendentes da Ômicron sejam classificados como um novo vírus, o Sars-CoV-3.
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Com as constantes mudanças no vírus e as pesquisas realizadas desde 2020, foram identificados diversos sintomas relacionados à Covid-19, que vão desde sinais de resfriado até problemas mais complexos, como a perda auditiva neurossensorial súbita (PANS).
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Apesar das transformações do vírus, o Dr. Leonardo Weissmann, infectologista e professor universitário, destaca que os sintomas mais comuns continuam parecidos com a gripe e o resfriado.
“Por isso, pode ser difícil saber só pelos sintomas se é Covid-19 ou não. Daí a importância em realizar o teste. Diante da testagem positiva, a pessoa deve se isolar e evitar a propagação do vírus”, afirma Weissmann.
Febre, tosse seca, cansaço, dor de garganta, dores de cabeça, dores musculares, coriza, náusea e diarreia são os sinais predominantes de infecção pelo coronavírus.
A vacinação continua sendo crucial na batalha contra o vírus, proporcionando segurança e eficácia. Além de prevenir formas graves da Covid-19, a imunização protege a comunidade como um todo, incluindo aqueles que não podem ser vacinados, contribuindo para a redução da propagação do vírus.
No início de 2024, o Ministério da Saúde implementou uma nova fase no plano de vacinação contra a Covid-19. Grupos prioritários, especialmente aqueles com maior risco de desenvolver quadros graves, com cinco anos de idade ou mais, agora recebem uma dose anual ou semestral da vacina.
Pessoas de todas as idades que estão com o calendário vacinal atrasado, seja por não terem recebido nenhuma dose ou apenas uma, têm a oportunidade de completar o esquema.
Para as crianças, a recomendação é iniciar a vacinação aos seis meses, com doses subsequentes aos sete e nove meses. Para indivíduos com 60 anos ou mais, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, o intervalo entre as doses é de seis meses.
Os demais grupos, como pessoas em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, e a população em situação de rua, recebe uma dose anualmente.
O Ministério da Saúde ressalta que, caso novas vacinas sejam aprovadas pela Anvisa ou se o cenário epidemiológico sofrer alterações, os esquemas de vacinação poderão ser atualizados. No momento, a pasta enfatiza que as vacinas disponíveis são eficazes contra formas graves da Covid-19, mesmo antes do surgimento de novas variantes, como a JN.1.
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