A Petrobras anunciou na última terça-feira (9) a descoberta de indícios de petróleo na bacia Potiguar, localizada na Margem Equatorial do Brasil. A descoberta ocorreu no poço exploratório Anhangá, próximo à fronteira entre os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte, a aproximadamente 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal.
De acordo com a Petrobras, esta é a segunda descoberta de indícios de hidrocarbonetos na Margem Equatorial, sendo a primeira também na bacia Potiguar, no poço Pitu Oeste, localizado a cerca de 24 km do poço Anhangá. A estatal informou que essas descobertas ainda estão sujeitas a avaliações complementares.
A Petrobras recebeu autorização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para realizar operações exploratórias na bacia Potiguar desde setembro de 2023. No entanto, ainda não obteve permissão para explorar a bacia da Foz do Amazonas, uma região próxima da Guiana, país que já identificou grandes reservas de óleo.
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Apesar de estar na bacia da Foz do Amazonas, o bloco em foco pela Petrobras não está próximo à foz do rio Amazonas. A área onde o poço de petróleo a ser perfurado está a 500 km de distância da foz do rio e aproximadamente 170 km do Oiapoque, no Amapá.
A Margem Equatorial abrange a faixa litorânea ao norte do Brasil, estendendo-se desde a Guiana até o Rio Grande do Norte, passando pelo Estado do Pará. Composta por cinco bacias sedimentares, a porção brasileira possui 42 blocos.
A Petrobras planeja investir US$ 3,1 bilhões em operações exploratórias na Margem Equatorial até 2028, com a expectativa de perfurar 16 poços nos próximos cinco anos.
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Em nota, a Petrobras destacou que a perfuração em Anhangá ocorreu sem qualquer incidente, reforçando o compromisso da companhia com o respeito às pessoas e ao meio ambiente. Afirmou também que o histórico de 3 mil poços perfurados em ambiente de águas profundas e ultraprofundas confirma sua capacidade técnica para operar com segurança.
"As atividades exploratórias na Margem Equatorial representam mais um passo no compromisso da Petrobras em buscar a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias que assegurem o atendimento à demanda global de energia durante a transição energética", acrescenta o texto.
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