O Ministério da Saúde recomendou que se amplie o público-alvo da campanha de vacinação contra a dengue. A estratégia adotada pela pasta veio durante uma reunião na última quarta-feira (17) em que se considerou adotar um plano para evitar a perda de estoque das vacinas que estejam próximas de vencer.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, doses com validade até 30 de abril, poderão ser aplicadas, preferencialmente, em crianças e adolescentes com idades de 6 a 16 anos.
A recomendação agora fica a critérios dos municípios, que poderão ampliar ainda mais a campanha de vacinação para pessoas de 4 a 49 anos de idade, caso haja uma baixa adesão pela procura do imunizante.
“Os municípios que tiverem muitas vacinas contra dengue com validade até 30/04, representando um risco de perda física, poderão aplicá-las em faixa etária ampliada, de 6 a 16 anos. Em caso de necessidade, municípios poderão ampliar a estratégia para a faixa etária aprovada pela Anvisa, entre 4 a 59 anos, conforme disponibilidade de doses que vencerão até 30 de abril de 2024”, escreveu a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (18).
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A Secretária destacou que a recomendação é temporária em razão das circunstâncias da proximidade do vencimento das vacinas e também que necessário verificar se o município aderiu à campanha.
“Lembrando que cada município está em uma situação em relação ao estoque e busca pelas vacinas, então é importante verificar junto ao município a faixa etária liberada. Neste momento é de extrema importância levar as crianças para a atualização da caderneta vacinal, para protegê-las e reduzir os riscos de dengue”, acrescentou.
A campanha de vacinação contra a dengue teve início em fevereiro, com a distribuição de doses a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde. O público-alvo prioritário são crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.
“Embora exista a vacina contra a dengue, o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras arboviroses urbanas (como chikungunya e zika), seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro dos domicílios”, alerta o Ministério da Saúde.
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