Foi deflagrada nesta terça-feira (30) a Operação Mineração Obscura, com o objetivo de investigar garimpeiros que atuavam ilegalmente na cidade de Maués, no sul do Amazonas.
Na operação, estiveram presentes autoridades dos setores de segurança, meio ambiente e trabalhista, que identificaram, inclusive, o uso de mão de obra análoga à escravidão.
Participam da ação, iniciada na sexta-feira (26), a Polícia Federal (PF), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT).
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Na última segunda-feira (29), as equipes identificaram mais de 70 garimpeiros trabalhando em condições degradantes e em situações equiparadas à escravidão. “Tratava-se de um dos garimpos mais lucrativos de toda a América Latina, com uma produção diária superior a 6 quilos de ouro”, destacou a PF.
De acordo com os investigadores, o garimpo é feito na modalidade de poço, com os trabalhadores operando de forma subterrânea, desprovidos de equipamento de proteção individual. Foi identificada também prática de servidão por dívida, evidenciando a exploração desumana dos trabalhadores.
“Medidas serão tomadas para garantir o resgate e a assistência adequada aos trabalhadores encontrados em situação de vulnerabilidade”, informou a PF.
A ação conjunta pretende, além de proibir atividades ilegais, proteger os direitos dos trabalhadores e preservar o meio ambiente.
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