Nos últimos anos, cerca de 2.000 militares em serviço ativo se filiaram a partidos políticos, em desacordo com o artigo 142, inciso 5º, parágrafo 3º da Constituição brasileira, que proíbe essa prática.
Entre 2018 e 2020, mais de 600 militares se filiaram a partidos políticos durante o período eleitoral de Jair Bolsonaro, representando 63% do Exército, 20% da Marinha e 17% da Aeronáutica.
A maior parte desses militares se filiou ao PSL, antigo partido de Bolsonaro, que posteriormente se fundiu ao DEM, formando o União Brasil. Em 2021, um quarto dos militares filiados estava no União Brasil, enquanto o PT contava com 10% desses membros.
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A partir desse ano, alguns desses militares começaram a deixar os partidos, mas ainda há 1.250 militares em serviço ativo vinculados a siglas partidárias, incluindo oficiais de alta patente.
O Ministério da Defesa informou que não tem controle sobre a carreira dos militares e não comentou possíveis punições. A pasta apoia a PEC 42/2023, que prevê a transferência para a reserva dos militares que se candidatarem a cargos eletivos.
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O Exército afirmou que o coronel foi filiado a um partido em 2018, mas tentou se desfiliar ao descobrir o ocorrido, sem sucesso devido a questões técnicas. A instituição declarou que não tolera desvios de conduta e toma as medidas cabíveis quando necessário.
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