Com a aproximação das eleições municipais, o cenário político brasileiro foi abalado por uma operação de grande escala da Polícia Federal (PF). Em uma sexta-feira marcada por prisões significativas, 36 candidatos foram detidos sob mandados de prisão em aberto, elevando o número de capturas realizadas durante essa semana. Na quinta-feira (19), 31 candidatos já haviam sido presos, totalizando 67 detenções em dois dias.
As prisões ocorreram em dez estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, São Paulo e Paraná, poucos dias antes do início do período em que a legislação eleitoral proíbe a detenção de candidatos, exceto em casos de flagrante delito. Esse período de imunidade começaria no sábado, sendo crucial para a garantia de direitos dos concorrentes até o primeiro turno das eleições, marcado para 6 de outubro.
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Entre os crimes atribuídos aos candidatos presos estão tráfico de drogas, corrupção, promoção de imigração ilegal, crimes sexuais, porte ilegal de armas e inadimplência em pensão alimentícia. Notavelmente, alguns dos detidos também são acusados de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro, que tentaram subverter a ordem democrática no Brasil.
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As eleições municipais deste ano prometem ser disputadas em 5.569 municípios, com mais de 463 mil candidatos concorrendo a cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são 155,9 milhões de eleitores aptos a votar, o que reflete a importância e o peso dessas eleições para o futuro das cidades brasileiras. Como se trata de eleições municipais, os brasileiros residentes no exterior estão isentos de participar deste pleito.
As recentes prisões pela PF reforçam a gravidade dos crimes imputados aos candidatos e a vigilância necessária para garantir a integridade do processo eleitoral. Com o primeiro turno se aproximando, a expectativa é que os eleitores estejam cada vez mais atentos ao histórico e às acusações envolvendo os candidatos que estarão na disputa.
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