Em depoimento à Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo, o PM Samuel Tillvitz da Luz declarou que não teria reagido ao atentado contra o empresário Vinícius Gritzbach, morto no Aeroporto Internacional de São Paulo, na última sexta-feira (08), porque optou por "proteger a própria vida".
Samuel Tillvitz não fazia parte da escolta da PM, mas atuava como segurança particular do próprio Gritzbach desde o ano passado. Ainda segundo ele, teria ido a Alagoas com o empresário durante um "afastamento regulamentar".
O soldado também confessou, em depoimento, que usava a arma de uso profissional, da PM, no trabalho de segurança particular.
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De acordo com o depoimento de Tillvitz, eles deveriam se encontrar com o restante da equipe de segurança, que estaria com um carro blindado, na saída do aeroporto, e não teria sido informado sobre os problemas no veículo.
Ele também afirmou que, ao ouvir os disparos se escondeu atrás de um ônibus. Quando questionado sobre o motivo de não ter respondido aos ataques, justificou que “entendeu estar em desvantagem e decidiu por proteger a sua própria vida”.
O soldado também disse que não reagiu porque o outro funcionário do empresário, Danilo Lima, estava desarmado, então ele "não teria apoio".
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Vinícius Gritzbach era jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele delatou um esquema de lavagem de dinheiro, do qual fazia parte, da facção criminosa paulista.
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