Até onde vai a ética jornalística na cobertura policial? Fotos explícitas de assassinatos, imagens de mortos, suicídios e casos sensíveis são publicados diariamente nas redes sociais, geralmente em perfis de pessoas que não são jornalistas, mas apenas influenciadores ou indivíduos que decidem criar uma página de notícias. Mas o que pensar quando jornalistas profissionais que fazem o mesmo que amadores? Foi isso que aconteceu em um caso de crime no Amazonas.
O jornalista "Marcão do Povo", âncora do SBT, mostrou, em suas redes sociais o vídeo explícito de três criminosos no momento em que executam Fabrício Pantoja da Cruz, de 19 anos, durante uma perseguição de motocicleta em Coari, no interior do Amazonas. A cena foi filmada pelos próprios suspeitos, e o caso, segundo a polícia, ocorreu no dia 23 de janeiro.
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Nas imagens, três homens em uma moto perseguem outros três que também estão em uma motocicleta. Eles se aproximam e disparam um tiro à queima-roupa na cabeça de Fabrício, que estava no banco de trás. A vítima caiu no chão e foi atingida por outro disparo, desta vez nas costas. Os executores ainda se aproximam, mas, ao perceberem que ele foi para a outra pista, fogem.
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Fabrício chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
No mesmo dia, um dos suspeitos do crime foi preso. Ele foi identificado como o responsável pela gravação do vídeo. De acordo com a polícia, o assassinato está ligado a uma disputa entre facções criminosas e ao tráfico de drogas em Coari.
Os outros dois suspeitos continuam foragidos.
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