![Anvisa alerta para os riscos do "café fake" Imagem ilustrativa da notícia Parece, mas não é: entenda a polêmica do 'café fake'](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/890000/640x360/WhatsApp-Image-2025-02-13-at-095353_00894432_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F890000%2FWhatsApp-Image-2025-02-13-at-095353_00894432_0_.jpg%3Fxid%3D3007260&xid=3007260)
Com a alta dos preços em diversos produtos alimentícios, as pessoas estão optando por comprar, nos supermercados, produtos similares ao original por valores mais em conta. No entanto, em alguns casos, os comerciantes acabam usando a oportunidade para ludibriar os consumidores através de artimanhas, fazendo com que a população compre o produto similar acreditando estar levando o original. Foi o que aconteceu com o café recentemente.
Com os preços nas alturas, os consumidores têm encontrado nas prateleiras versões falsificadas do cafezinho tradicional. Apresentado como “bebida sabor café”, o “café fake” não é regulamentado e a venda preocupa produtores e órgãos de fiscalização.
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Em nota enviada ao Metrópoles, a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) alertou supermercados e redes varejistas sobre a “irregularidade do comércio de misturas ilegais”, recomendando “o não consumo de tais produtos pela população, diante do risco à saúde”.
O presidente da entidade aproveitou para explicar do que seria composto o produto. “O café é um monoproduto extraído do grão do café. Junto a esse grão, depois de secado e beneficiado, sobram casca, mucilagem (camada viscosa do grão), pau, pedra, palha e tudo o que vem junto com o café – mas não é café”, disse.
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Anvisa alerta para a necessidade de teste
Também em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que as regras para a comercialização de café são claras. Para ser café, é preciso ser compostos apenas pelo “grão beneficiado do fruto maduro de espécies do gênero Coffea, como Coffea arábica L., Coffea liberica Hiern, Coffea canephora Pierre (Coffea robusta Linden), submetido a tratamento térmico até atingir o ponto de torra escolhido, em grãos ou moído“.
“Não há previsão de adição de nenhum outro ingrediente a não ser os aditivos alimentares autorizados”, destaca o órgão regulador.
O “café fake” precisaria de uma análise por parte da Anvisa para que ela possa apontar a composição e os riscos. Porém, ela reforça que “de toda forma, pela designação, entende-se que o produto não é um café”.
“Imagens captadas na internet e supostamente usadas no rótulo não parecem favorecer, a princípio, uma fácil distinção do produto, podendo induzir o consumidor a erro sobre a real natureza e características do produto”, alerta a Anvisa em relação as embalagens de “café fake”, que imitam marcas tradicionais de café.
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