
A Academia Brasileira de Letras (ABL) amanheceu neste sábado, 29, em luto pela perda de um dos imortais, ocupante da cadeira 26, que presidiu a casa e foi um enorme expoente da cultura literária no país.
Aos 85 anos, Marcos Vinícios Rodrigues Vilaça, advogado, jornalista, escritor e membro da ABL faleceu em Recife, devido a falência múltipla de órgãos. Ele foi professor de direito internacional na Universidade Católica de Pernambuco e na Universidade Federal de Pernambuco, além de ter atuado como ministro e presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) entre 1988 e 2009, nomeado pelo ex-presidente José Sarney.
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Nascido em Nazaré da Mata, Pernambuco, em 30 de junho de 1939, Vilaça tem, entre suas obras mais destacadas, "Nordeste: Secos & Molhados" (1972), "Recife Azul, Líquido do Céu" (1972), e "Coronel, Coronéis: Apogeu e Declínio do Coronelismo no Nordeste", coescrito com Roberto Cavalcanti, um clássico sobre as estruturas de poder no Nordeste.
Vilaça também foi secretário de cultura no Ministério da Educação e Cultura e presidiu importantes fundações culturais, como a Funarte e o Pró-memória.
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Na ABL, Vilaça ocupou a cadeira 26 desde 1985 e presidiu a instituição em dois períodos: entre 2006 e 2007, e novamente entre 2010 e 2011. Sua morte ocorre apenas um dia após a perda de outra figura importante da ABL, Heloísa Teixeira.
O corpo de Marcos Vilaça será cremado em Recife e suas cinzas serão jogadas na Praia de Boa Viagem, cumprindo um desejo pessoal e seguindo o mesmo ritual feito com as cinzas de sua esposa, Maria do Carmo.
Vilaça deixa um legado profundo na cultura brasileira, sendo lembrado como um pensador e empreendedor cultural, além de sua atuação destacada na administração pública.
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