
O Brasil registrou o primeiro caso de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) em uma granja comercial. O foco foi identificado em Montenegro, no Rio Grande do Sul, a cerca de 60 km de Porto Alegre. A confirmação foi feita pelo Ministério da Agricultura e comunicada à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
A repercussão foi imediata no mercado internacional: países como China e União Europeia suspenderam temporariamente a compra de carne de frango brasileira. Embora existam acordos para que embargos sejam aplicados apenas à região afetada, esses países optaram por paralisar as importações de todo o território nacional.
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O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, com vendas para mais de 150 países. Em abril de 2025, foram exportadas 119 mil toneladas do produto. A interrupção dessas transações gera preocupação no setor, especialmente para grandes empresas como BRF e JBS, que podem ter perdas financeiras significativas caso os embargos se estendam.
Apesar da gravidade do caso, autoridades afirmam que não há risco para a saúde humana ao consumir carne de frango ou ovos devidamente cozidos. A transmissão ocorre apenas por contato direto com aves vivas infectadas, principalmente sem proteção adequada.
No cenário interno, o governo federal reforça que o abastecimento de frango está garantido. Segundo o Ministério da Agricultura, 75% da produção nacional é destinada ao mercado doméstico. Portanto, não há previsão de desabastecimento nos supermercados.
Quanto aos preços, ainda é cedo para prever o impacto. Se a exportação permanecer suspensa, pode haver excesso de produto no mercado interno, pressionando os preços para baixo. Por outro lado, incertezas podem levar produtores a reduzir a oferta, o que teria efeito contrário.
O Ministério da Agricultura já ativou o plano nacional de resposta à gripe aviária. A granja afetada foi isolada, as aves infectadas serão abatidas e o local será desinfetado. A vigilância sanitária foi intensificada em todo o país, com foco em regiões próximas ao foco.
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O governo também está em negociação com os países importadores para que futuras restrições sejam regionalizadas, afetando apenas o estado do Rio Grande do Sul. A intenção é preservar a credibilidade sanitária do Brasil e minimizar os impactos no comércio exterior.
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