
A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, teve o corpo resgatado nesta quarta-feira (25) após permanecer por cinco dias em uma área de difícil acesso no Monte Rinjani, na Indonésia. A jovem caiu em um desfiladeiro enquanto fazia trilha no vulcão, localizado na ilha de Lombok. A morte foi confirmada na terça-feira (24), pela família.
O resgate foi conduzido pela Equipe de Busca e Salvamento (SAR), em conjunto com a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas). As equipes enfrentaram condições climáticas adversas, além do terreno acidentado, o que dificultou a operação. Helicópteros não puderam ser usados devido à forte neblina e baixa visibilidade.
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O momento em que o corpo foi içado por cordas foi transmitido ao vivo pelo socorrista Agam Ranjani, que acompanhava os trabalhos de resgate.
“Veja os esforços da Equipe de Busca e Salvamento (SAR) combinada com Basarnas, continuando até hoje à noite para evacuar a vítima Juliana Marins do Monte Rinjani para ser trazida de volta. Atualmente, a notícia de Agam Ranjani é de que eles estão descansando no Posto 2 antes de continuar a jornada”, disse a equipe pelas redes sociais.
Veja o vídeo:
Juliana realizava um mochilão pela Ásia e participava de uma trilha organizada por uma empresa local. Segundo relatos, ela escorregou e caiu cerca de 300 metros abaixo do ponto onde estava com o grupo. Informações preliminares chegaram a indicar que ela havia recebido atendimento, o que foi desmentido logo em seguida pela família dela.
A operação de resgate envolveu 48 profissionais e voluntários, que montaram acampamentos de apoio em diferentes pontos do desfiladeiro. Juliana foi localizada por um socorrista voluntário a cerca de 600 metros de profundidade.
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Após o içamento, o corpo será levado até o posto de Sembalun e, de lá, transportado por helicóptero ao hospital Bayangkara, para os procedimentos legais.
Em comunicado, os grupos de resgate reforçaram os riscos da atividade na região. Segundo eles, “fazer trilha no Monte Rinjani é um esporte de turismo extremo”. Além disso, também pediram compreensão diante das dificuldades enfrentadas nas operações. “Quando acontecer um acidente, não culpe os socorristas, a menos que você já tenha estado no lugar deles", disseram.
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