Rio Guaíba ultrapassa cota e segue em monitoramento no RS

O nível do Rio Guaíba alcançou 3,01 metros na manhã desta quarta-feira (25) na região do Cais Mauá, no centro de Porto Alegre (RS). A marca supera a cota de inundação definida para o ponto, que é de 3 metros, segundo monitoramento realizado pelo Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS). Até o momento, não há relatos de transbordamentos no local.

Próximo à Usina do Gasômetro, cerca de dois quilômetros adiante, o rio atingiu 3,44 metros por volta das 7h da manhã, com leve recuo nas horas seguintes. Às 9h, a medição indicava 3,43 metros, abaixo da cota de inundação de 3,60 metros.

De acordo com a Defesa Civil estadual, o nível do rio pode voltar a subir nas próximas 24 horas, em função do escoamento das chuvas que atingiram os vales do Taquari e do Caí nos últimos três dias. A previsão de mudança na direção dos ventos, a partir da madrugada de quinta-feira (26), também pode influenciar no comportamento do rio.

No último dia 20, o Guaíba já havia atingido a cota de inundação. Desde então, a Prefeitura de Porto Alegre tem adotado ações preventivas, como revisão do sistema de proteção contra cheias, bloqueios temporários em áreas de risco e instalação de barreiras em trechos da orla.

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As 23 casas de bombas, responsáveis por drenar a água da rede de esgoto para evitar alagamentos, seguem em operação normal, segundo a administração municipal.

Situação no Rio dos Sinos

Em São Leopoldo, na Região Metropolitana, o Rio dos Sinos continua acima da cota de inundação, embora apresente tendência de baixa. Às 9h, o nível estava em 4,89 metros, contra 4,94 metros registrados à meia-noite. O pico recente foi de 5,25 metros na segunda-feira (23).

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Algumas áreas urbanas da cidade ainda sofrem com alagamentos. Na Rua da Praia, onde fica o Museu do Rio, as águas chegaram ao terreno, mas não invadiram o prédio. A via permanece parcialmente tomada. Em episódios anteriores de cheia, o nível da água ultrapassou 2 metros no local.

As equipes de monitoramento seguem acompanhando o comportamento dos rios e avaliando a necessidade de novas ações de contenção nas áreas afetadas.