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DECISÃO

Delegada que atirou contra policiais não vai à júri popular

A decisão da juíza do 1º Tribunal do Júri avaliou a denúncia e absolveu a ré pela tentativa de homicídio. saiba mais!

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Imagem ilustrativa da notícia Delegada que atirou contra policiais não vai à júri popular camera A delegada está envolvida em denúncias de tentativa de homicídio contra quatro policias em 2023. | (Foto: Reprodução/TV Globo)

A delegada Monah Zein, da Polícia Civil de Minas Gerais foi absolvida das denúncias de tentativa de homicídio contra quatro policiais em novembro de 2023.

A decisão da juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza do 1º Tribunal do Júri também desclassificou a denúncia do crime de tentativa de homicídio em relação à quarta vítima. Desse modo, ficou determinada a distribuição do processo para uma das varas criminais comuns.

Segundo a denúncia, no dia 21 de novembro de 2023 equipes especializadas da Polícia Civil foram acionadas e deslocadas até a residência da delegada.

De acordo com o que consta na queixa, ela estava de licença saúde por questões mentais e deveria ter voltado a trabalhar naquela data, no entanto não retornou.

No mesmo dia ela teria postado em um perfil na rede social mensagens que sugeriram intenção suicida, o que agravou a preocupação dos colegas da corporação.

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Equipes especializadas compareceram ao local, junto a profissionais do Hospital da Polícia Civil e uma equipe do Corpo de Bombeiros.

Uma das equipes subiu até o apartamento residencial da delegada. Contudo, durante a abordagem, Monah se mostrou muito agitada e nervosa e teria solicitado às equipes que deixassem o local, pois não estaria precisando de ajuda.

As equipes permaneceram no local ao avaliarem que o estado emocional instável da delegada justificava a continuidade da operação.

Diante do impasse, uma nova equipe da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core) foi acionada e assumiu a condução da ocorrência, sob liderança de um negociador.

De acordo com o documento do Ministério Público, após horas de tentativas para convencê-la a sair do apartamento e acompanhar os agentes, a delegada deixou o imóvel com uma arma em punho, exigindo que os policiais se retirassem do hall de entrada.

Ainda de acordo com as investigações, ela teria batido com a arma no negociador, momento em que um segundo policial tentou atingi-la com uma arma calibre 12, municiada com balas de borracha.

De acordo com a denúncia, a delegada reagiu novamente e efetuou vários disparos na direção dos policiais.

Decisão

A juíza analisou a denúncia e decidiu que "praticamente incontroverso nos autos o envolvimento da ré com os disparos de arma de fogo que ocorreram no interior do seu prédio residencial”.

Apesar disso, ela considerou que a forma escolhida pelas equipes da Polícia Civil para abordagem da delegada em sua residência teve um impacto fundamental em todo o ocorrido e avaliou que a situação "acabou tomando uma proporção avassaladora e que perdurou mais de 30 horas , com vasta cobertura midiática".

Ela avaliou que a ré não teve intenção homicida no momento do ato. Também reforçou esse entendimento o fato de a delegada recuar e voltar para adentrar seu apartamento, "mesmo possuindo mais munições, de modo que se realmente quisesse, poderia ter efetuado mais disparos contra a vítima, a fim de efetivamente atingí-la”.

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