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EXPORTAÇÕES TRAVADAS

Frigoríficos brasileiros suspendem venda de carne aos EUA; entenda

Tarifa de 50% imposta por Trump leva indústrias a frear embarques e redirecionar produção para outros países

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Imagem ilustrativa da notícia Frigoríficos brasileiros suspendem venda de carne aos EUA; entenda camera Setor recua após tarifa de 50% imposta por Trump e redireciona exportações para outros países. | Reprodução/Claudio Belli/Valor

A tarifa de 50% sobre a carne bovina brasileira imposta pelos Estados Unidos na última semana já afeta diretamente as exportações do setor. A medida foi anunciada pelo presidente Donald Trump e levou frigoríficos brasileiros a cancelar embarques e a suspender a produção voltada ao mercado norte-americano.

“As indústrias, de fato, reduziram bastante a produção voltada aos Estados Unidos. Essa é a realidade. Estamos um pouco apreensivos quanto ao que pode acontecer”, afirmou a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), em nota divulgada nesta terça-feira (15).

Além disso, a Abiec informou que as empresas estão reorganizando as exportações para outros países. O foco agora está em mercados alternativos como China, Oriente Médio e Sudeste Asiático, com possibilidade de novas aberturas comerciais. “Houve um rearranjo com novos parceiros que buscamos intermediar ao redor do mundo”, reforçou a entidade.

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Os Estados Unidos são o segundo maior comprador da carne bovina brasileira, atrás apenas da China. Estimativas da Genial Investimentos apontam que o Brasil representa cerca de 23% das importações norte-americanas do produto.

Produções suspensas

No Mato Grosso do Sul, a reação a taxação norte americana foi imediata. Frigoríficos como JBS, Minerva, Naturafrig e Agroindustrial Iguatemi paralisaram a produção destinada aos EUA. Segundo o setor, o objetivo é evitar o acúmulo de estoque de carnes que, diante da nova tarifa, perderam competitividade no mercado americano.

“O mercado esfriou”, disse o consultor Alcides Torres, da Scot Consultoria. Segundo ele, empresas reduziram drasticamente a compra de animais após o anúncio das tarifas, gerando instabilidade em toda a cadeia produtiva.

Uma das maiores exportadoras do país, a Minerva informou que aproximadamente 5% da receita líquida vem das vendas para os EUA. A tarifa, que entra em vigor no dia 1º de agosto, deve comprometer esse faturamento.

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Produto pode ficar mais caro nos EUA

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