
A imagem conhecida como Nossa Senhora do Mel, que pertence à cidade de Mirassol, interior de São Paulo, está sob investigação da Arquidiocese de São José do Rio Preto após determinação do Vaticano. O fenômeno, que envolve a produção de mel, sal, azeite e vinho pela estátua, intriga fiéis e especialistas por não apresentar explicação científica natural até o momento.
A estátua peregrina foi trazida de Portugal por uma devota chamada Lilian Aparecida por volta de 1991. No dia 13 de maio de 1993, começou a lacrimejar, com as lágrimas que se transformaram em sal meses depois. Em maio de 1994, o sal deu lugar ao mel, e posteriormente também passaram a escorrer azeite e vinho.
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Análises laboratoriais feitas por instituições como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelaram que o líquido que sai da imagem não é mel produzido por abelhas, tendo composição desconhecida e sem explicação científica clara até agora.
Embora atraia milhares de fiéis nas peregrinações por paróquias e santuários da região paulista, a Igreja Católica ainda não reconheceu o fenômeno como milagre e mantém uma postura de cautela diante do caso.
A repercussão da estátua chamou a atenção de autoridades eclesiásticas superiores e, em maio do ano passado (2024), o Vaticano publicou um documento orientando que situações desse tipo sejam alvo de investigação formal.
Em resposta, na última terça-feira (29), o arcebispo Dom Antonio Emidio Vilar criou uma comissão especial para apurar o fenômeno. A comissão reúne especialistas de diversas áreas, incluindo um delegado, um teólogo, um canonista, um perito e um notário, que atuam sob juramento de sigilo e fidelidade à Igreja.
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O grupo conduz o processo com rigor científico, doutrinário e pastoral, seguindo os critérios da arquidiocese. Até o momento, não houve recomendação para suspender as peregrinações da imagem nem para restringir a devoção popular.
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