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GOLPE NO PIX

Golpe da “Mão Fantasma”: o que é, os riscos e como se proteger

Descubra como o golpe da 'Mão Fantasma' funciona, exemplos de prejuízos e dicas essenciais para se proteger de fraudes digitais e manter sua segurança.

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Imagem ilustrativa da notícia Golpe da “Mão Fantasma”: o que é, os riscos e como se proteger camera Agência Brasil

O golpe da chamada “Mão Fantasma” é uma forma sofisticada de fraude digital em que criminosos acessam remotamente o celular da vítima, controlando o aparelho como se estivessem fisicamente presentes — daí o nome. Por meio desse acesso, podem abrir aplicativos bancários, realizar transferências via Pix, alterar senhas e até contratar empréstimos, tudo sem que a vítima perceba imediatamente

Como o golpe acontece na prática?

Geralmente, o criminoso se comunica com a vítima alegando ser um funcionário de banco, alegando movimentações suspeitas na conta. Convence a pessoa a baixar um aplicativo de controle remoto — como AnyDesk, TeamViewer ou QuickSupport — e concede acesso ao aparelho ao aceitar permissões de acessibilidade ou controle da tela.

Uma vez com controle do celular, o golpista age rapidamente: navega no app bancário e executa transferências, inclusive automatizadas, em poucos segundos.

Exemplos reais de prejuízo

Um caso recente reportado pela Polícia Militar no Paraná mostrou que um homem de 49 anos perdeu impressionantes R$ 31 mil após cair no golpe. Inicialmente enganado com um link supostamente de reconhecimento facial, o celular travou e desligou, e posteriormente os criminosos realizaram várias transações via Pix, esvaziando sua conta.

Como se proteger do golpe

  • Nunca instale aplicativos por links recebidos via SMS, WhatsApp ou e-mail, especialmente de contatos não oficiais. Bancos não pedem esse tipo de ação.
  • Evite aplicativos fora das lojas oficiais. Prefira sempre o download pela Google Play ou App Store.
  • Desconfie de solicitações de permissões indevidas, como acesso à acessibilidade ou controle da tela — especialmente vindas de apps desconhecidos.
  • Ative autenticação de dois fatores (2FA) em apps bancários, e-mails e redes sociais para adicionar uma camada extra de segurança.
  • Monitore constantemente sua conta bancária, habilitando notificações de movimentação por push ou SMS, para identificar transações não autorizadas rapidamente.
  • Use antivírus confiável e mantenha o sistema e apps atualizados, para reduzir risco de instalação de malwares.

O que fazer em caso de golpe

  • Caso suspeite de invasão ou já tenha sofrido fraude:
  • Desconecte o celular da internet imediatamente — desligue Wi-Fi e dados móveis.
  • Remova qualquer aplicativo suspeito instalado recentemente; o modo de segurança pode ajudar nesse processo.
  • Contate seu banco imediatamente pelos canais oficiais para relatar o ocorrido e solicitar bloqueio ou reversão de transações.
  • Troque todas as senhas de serviços importantes, como apps bancários, e-mail e redes sociais
  • Registre boletim de ocorrência — isso é essencial para respaldo legal e eventual ressarcimento
  • Restaurar o aparelho de fábrica, se necessário, pode eliminar qualquer malware persistente
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