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Delegada tira licença após marido matar gari a tiro em BH

A Justiça manteve a prisão preventiva do acusado, destacando a gravidade do ato e o risco à ordem pública

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Imagem ilustrativa da notícia Delegada tira licença após marido matar gari a tiro em BH camera Esposa do assassino do gari está licenciada | Reprodução

A morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, ocorrida em Belo Horizonte após uma discussão de trânsito, continua repercutindo não apenas pela brutalidade do crime, mas também pelos desdobramentos que atingem a família do acusado.

A delegada Ana Paula Lamego Balbino, esposa do empresário Renê Nogueira Júnior, está afastada de suas funções na Polícia Civil de Minas Gerais por 60 dias, em licença médica. A medida foi publicada no Diário Oficial desta semana e retroage ao dia 13 de agosto, dois dias após o homicídio.

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Renê, que confessou ter atirado contra o gari durante a briga de trânsito, usou a pistola particular de sua esposa para cometer o crime. A arma foi apreendida pela Polícia Civil, que confirmou não se tratar de equipamento institucional.

O disparo ocorreu em plena manhã do último dia 11 de agosto, no bairro Vista Alegre, e levou Laudemir a ser socorrido ao Hospital Santa Rita, em Contagem, onde não resistiu.

O empresário foi preso em flagrante poucas horas depois, em uma academia, no mesmo veículo descrito pelas testemunhas. Durante a audiência de custódia, realizada em 13 de agosto, o juiz Leonardo Vieira Rocha Damasceno determinou a prisão preventiva do acusado, ressaltando o caráter fútil da motivação e a violência desproporcional do ato.

“Após uma breve discussão, ele sacou a arma, preparou-a e atirou contra um trabalhador que estava em pleno exercício de sua função. Trata-se de conduta que ameaça a tranquilidade social e expõe risco à comunidade”, afirmou o magistrado em sua decisão.

Testemunhas relataram que, mesmo após deixar cair o carregador da pistola, Renê recolocou o acessório no armamento antes de efetuar o disparo, detalhe que, segundo o juiz, reforça a natureza consciente e premeditada da ação.

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A defesa sustenta que o empresário é réu primário, mas a Justiça entendeu que a gravidade do episódio justifica a manutenção da prisão. O caso reacendeu discussões sobre violência no trânsito e o uso de armas de fogo em conflitos cotidianos, além de colocar sob holofotes a relação do acusado com a delegada.

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