
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu, nesta sexta-feira (5), Ricardo Jardim, 65 anos, acusado de assassinar e esquartejar a própria namorada em Porto Alegre. O crime chocou pela frieza e crueldade, já que partes do corpo da vítima foram espalhadas em diferentes locais da cidade.
Segundo as investigações, a mulher, cuja identidade não foi revelada, foi morta em 9 de agosto. Dias depois, o suspeito abandonou braços e pernas em sacos de lixo em uma rua do bairro Santo Antônio. Em seguida, no dia 20, deixou o tronco dentro de uma mala na rodoviária, que só foi aberta no início de setembro por causa do forte odor. A motivação teria sido financeira, já que ele usava cartões da vítima para movimentar sua conta.
O delegado Mário Souza explicou que o acusado chegou a despistar a polícia com pistas falsas e denúncias inventadas, tentando controlar a investigação. Ele também teria planejado abandonar a cabeça da vítima em outro ponto da cidade antes de fugir.
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A prisão ocorreu após imagens das câmeras da rodoviária identificarem o suspeito sem máscara. No local onde foi detido, foram apreendidos celulares, cartões de crédito da vítima, documentos falsos e roupas usadas no crime.
O histórico de Jardim já chamava atenção: em 2018, ele foi condenado a 28 anos de prisão por matar a própria mãe e ocultar o cadáver dentro de um armário de concreto. Agora, volta a responder por homicídio e ocultação de cadáver, em mais um crime que assusta pela brutalidade.
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