
Um espaço que deveria ser refúgio de fé e oração, acabou se transformando em cenário de tragédia, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Uma situação que reacende debates sobre violência, intolerância e a forma como pessoas em sofrimento psíquico são tratadas em situações de crise dentro de igrejas.
O caso ocorreu em Marechal Hermes, dentro de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus, e teve como vítima Giusepe Bastos de Souza, de 31 anos, diagnosticado com esquizofrenia. Ele morreu após ser agredido e asfixiado no local, segundo denúncia da própria família.

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De acordo com a irmã da vítima, Giusepe teve um surto psicótico antes de entrar na igreja e, em meio à crise, quebrou a porta do templo. Em vez de apenas contê-lo, frequentadores teriam usado um “mata-leão” para imobilizá-lo.
“Jogaram ele no chão, deixaram ele sem ar. A socorrista do Samu chegou a dizer que mataram ele sufocado”, relatou Desire Bastos, irmã da vítima, em entrevista à Band News FM.
Na realidade, Giusepe ainda chegou a ser levado em estado grave para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Marechal Hermes, mas morreu na manhã seguinte ao fato.
A Igreja Universal, em nota, declarou que o homem entrou em forte agitação, quebrou uma porta de vidro, feriu um frequentador e perseguiu uma voluntária até o estacionamento.
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A instituição afirmou ainda que aguardou a chegada do Samu e da polícia, registrou boletim de ocorrência e colabora com a Polícia Civil, que abriu investigação para apurar as circunstâncias da morte.
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