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Taxa de desemprego segue em 5,6% e fecha agosto no menor nível

Dados de agosto de 2025 mostra que o desemprego do Brasil se manteve em 5,6% em agosto de 2025, o menor nível da história. Descubra os detalhes e implicações desse resultado.

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Imagem ilustrativa da notícia Taxa de desemprego segue em 5,6% e fecha agosto no menor nível camera De acordo com a pesquisa, 6,08 milhões de pessoas buscavam uma colocação profissional em agosto | Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O mercado de trabalho brasileiro segue em trajetória positiva e, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), atingiu um marco histórico. A taxa de desemprego no trimestre encerrado em agosto permaneceu em 5,6%, o menor nível desde o início da série da Pnad Contínua, em 2012. O resultado reforça a recuperação do emprego no país e consolida três meses consecutivos de recordes.

De acordo com a pesquisa, 6,08 milhões de pessoas buscavam uma colocação profissional em agosto, o menor número já registrado. Até então, o patamar mais baixo havia sido em dezembro de 2013, quando 6,1 milhões estavam desocupados. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando 7,13 milhões procuravam emprego, a redução é expressiva.

No total, o Brasil tinha 102,4 milhões de pessoas ocupadas no trimestre, o que representa um nível recorde de ocupação da população em idade ativa: 58,1%. Em relação a maio, houve aumento de 555 mil trabalhadores. Na comparação anual, são 1,9 milhão de pessoas a mais com alguma atividade remunerada.

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Entre os setores que puxaram o crescimento, destaca-se o aumento de contratações temporárias na rede pública de ensino infantil e fundamental. Segundo o analista do IBGE William Kratochwill, muitos desses profissionais são contratados sem carteira assinada e com vínculos temporários, mas contribuíram para a queda da desocupação.

O levantamento também aponta que o número de empregados com carteira assinada no setor privado alcançou 39,1 milhões, o maior da série histórica. Esse grupo ajudou a elevar o total de empregados no setor privado para 52,6 milhões, também um recorde. Já os trabalhadores sem carteira ficaram em 13,5 milhões, com queda de 3,3% em relação ao ano anterior.

A taxa de informalidade foi de 38% da população ocupada, o que representa 38,9 milhões de trabalhadores. Apesar de levemente acima do trimestre anterior (37,8%), o índice é menor do que o registrado no mesmo período de 2024 (38,9%). Entre os informais, apenas os trabalhadores por conta própria sem CNPJ apresentaram crescimento, somando 19,1 milhões de pessoas.

Outro dado de destaque está na remuneração. O salário médio real habitual atingiu R$ 3.488, o maior da história para o período de junho a agosto. A massa de rendimentos de todos os trabalhadores chegou a R$ 352,6 bilhões, também um recorde, impulsionada pela valorização dos salários.

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A Pnad Contínua, divulgada desde 2012, acompanha o comportamento do mercado de trabalho brasileiro por meio de entrevistas com a população a partir dos 14 anos. Os dados refletem sempre a média móvel trimestral, o que significa que os resultados divulgados em setembro mostram o desempenho entre junho e agosto de 2025.

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