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DESASTRE NO PARANÁ

"O que sobrou foram as roupas e documentos", diz vítima de tornado 

Mais de 11 mil moradores foram afetados; governo decreta calamidade pública e envia equipes para reconstrução e atendimento às vítimas

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Imagem ilustrativa da notícia "O que sobrou foram as roupas e documentos", diz vítima de tornado  camera A cidade, que fica a aproximadamente 400 quilômetros de Curitiba, teve casas, comércios e prédios públicos destruídos. | Reprodução/Globo

Um tornado com ventos que chegaram a 250 km/h atingiu o município de Rio Bonito do Iguaçu, no interior do Paraná, na noite de sexta-feira (7). O fenômeno destruiu cerca de 90% da área urbana, deixando a cidade praticamente em ruínas. Segundo as autoridades, seis pessoas morreram — cinco no município e uma em Guarapuava — e mais de 11 mil moradores foram afetados.

A cidade, que fica a aproximadamente 400 quilômetros de Curitiba, teve casas, comércios e prédios públicos destruídos. Postes e veículos foram arrastados pela força dos ventos. Estima-se que 750 pessoas ficaram feridas e receberam atendimento em hospitais da região.

O Governo do Paraná decretou estado de calamidade pública e enviou equipes da Defesa Civil e da Secretaria de Saúde para auxiliar nos atendimentos e no início da reconstrução. O governador Ratinho Júnior informou que alojamentos estão sendo preparados para abrigar famílias que perderam suas casas.

“As pessoas não têm onde dormir. Estamos organizando abrigos e ações emergenciais para garantir segurança e começar a reconstrução das cidades atingidas”, declarou o governador. O estado decretou luto oficial de três dias.

Moradores relataram que o tornado durou poucos minutos, mas foi suficiente para destruir grande parte do município.

“Foi questão de um minuto. Acabou tudo. Eu estava reformando a casa para o fim do ano”, disse um morador.

Muitos perderam totalmente os bens e agora dependem de doações e abrigos. Gilberto Brecailo, dono de uma oficina, contou que perdeu o sustento da família.

“Destruiu tudo. O que sobrou foram as roupas e documentos. Meu comércio acabou.”

Entre as vítimas estão Julia Kwapis, de 14 anos, Adriane Maria de Moura, de 47, Jurandir Nogueira Ferreira, de 49, José Gieteski, de 83, e Claudino Paulino Risse, de 57 anos.

O Governo Federal reconheceu o decreto estadual de calamidade, o que permite acelerar o envio de recursos e equipes para a região. Representantes da Defesa Civil Nacional e da Força Nacional do SUS estão em Rio Bonito do Iguaçu para coordenar o atendimento aos moradores.

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A cidade permanece sem energia elétrica, água e comunicação. O vendaval derrubou sete torres de transmissão e comprometeu a infraestrutura local. As provas do Enem, previstas para domingo (9), foram canceladas na região.

Parte dos desabrigados foi levada para Laranjeiras do Sul, município vizinho, onde abrigos foram montados. A dona de casa Rosinete Gonçalves Bueno contou que se salvou com os filhos ao se abrigar sob uma mesa.

“Entramos embaixo da mesa e o teto caiu. Foi o que salvou a gente. A casa demoliu, mas estamos vivos.”

O INSS informou que os moradores da região poderão antecipar benefícios e que equipes serão enviadas para orientar os pedidos. O governo estadual decretou luto oficial de três dias pelas vítimas.

Quem quiser colaborar pode doar por meio da plataforma paraquemdoar.com.br

, que reúne organizações atuando nas áreas mais afetadas do Paraná.

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