Após ciclone, Inmet mantém alerta vermelho para 4 estados

O amanhecer deste fim de semana traz um ar de apreensão ao Sul e Sudeste do país. Depois de dias marcados por ventos fortes, chuvas volumosas e até a passagem de um tornado devastador no Paraná, os brasileiros que vivem próximos ao litoral voltam a olhar para o céu com cautela. O clima instável, reforçado por sistemas de baixa pressão e frentes frias intensas, promete mais um capítulo de desafios para as regiões afetadas.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém o alerta vermelho para ventos costeiros válido até a manhã de domingo (9/11), atingindo os estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. O aviso vale especialmente para as áreas litorâneas, onde é esperada a intensificação dos ventos nas próximas horas.

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Além do alerta máximo, todo o estado de São Paulo está sob alerta laranja de tempestade, com previsão de chuvas que podem alcançar até 100 milímetros por dia e rajadas de vento de até 100 quilômetros por hora.

Os estados do Rio de Janeiro, centro-sul do Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso também estão sob a mesma condição de perigo, com possibilidade de tempestades intensas. Já as regiões norte desses estados, junto ao Distrito Federal, seguem sob alerta laranja para chuvas intensas, com acumulados entre 30 e 100 mm por dia.

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Paraná: destruição e luto

No Centro-Sul do Paraná, a situação é ainda mais dramática. A passagem de um tornado, na tarde de sexta-feira (7/11), deixou um rastro de destruição e tragédia. Segundo a Defesa Civil, seis pessoas morreram e mais de 750 ficaram feridas — números que ainda podem aumentar, já que há muitas áreas cobertas por escombros.

Das vítimas fatais, cinco eram moradoras de Rio Bonito do Iguaçu e uma de Guarapuava, na zona rural. Em Rio Bonito do Iguaçu, as vítimas são três homens (49, 57 e 83 anos) e duas mulheres (14 e 47 anos). Em Guarapuava, o tornado tirou a vida de um homem de 53 anos.

Enquanto equipes de resgate trabalham sem descanso, o governo federal estuda liberar recursos do FGTS para as famílias atingidas, em um esforço para ajudar as comunidades a se reerguerem após a catástrofe.