O segundo dia de aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 reuniu cerca de 3,5 milhões de estudantes em todo o país neste domingo (16). Nesta etapa, os candidatos tiveram que responder 45 questões de Matemática e 45 de Ciências da Natureza.
Os portões abriram às 12h e foram fechados às 13h, seguindo o horário de Brasília, sem possibilidade de entrada após esse horário. As provas começaram às 13h30 e seguem até 18h30, totalizando cinco horas de exame.
O tempo mínimo de permanência é de duas horas, ou seja, os primeiros participantes a terminarem o exame já saíram do local de prova. Contudo, o caderno de questões só pode ser levado pelos candidatos quando faltarem 30 minutos para o término do exame.
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Após o fim do exame, o ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente do Inep, Manuel Palacios, participam de coletiva às 19h, na sede do Instituto, em Brasília, em que vão apresentar os dados preliminares sobre a aplicação dos dois dias de prova neste ano. Os resultados oficiais do Enem 2025 serão divulgados somente em janeiro de 2026.
Avaliação das provas
A professora Gabriella Leal, do Colégio e Sistema pH, avaliou a prova de Biologia como de nível médio e equilibrada. "Nada muito surpreendente, tudo dentro do esperado", afirmou. Segundo Leal, os textos-base eram claros e conduziam o aluno à resposta, sem exigir interpretações complexas. A maior parte das questões cobrou Ecologia, incluindo eutrofização, poluição térmica, ciclos biogeoquímicos e captação de carbono da atmosfera.
Houve ainda duas questões sobre biomas brasileiros: uma sobre deserto e caatinga, e outra sobre cerrado, envolvendo a introdução de espécies exóticas. Não apareceram questões sobre fisiologia humana, apenas sobre vacina, esquistossomose e vitamina A, dentro do padrão esperado.
Já sobre a prova de física, o professor Caio Britto, também do Sistema pH, avaliou que seguiu o padrão do Enem, com muitas questões exigindo interpretação e raciocínio lógico. Ele destacou três questões de maior dificuldade: intensidade de nível sonoro, associação de geradores e cálculo de velocidade média envolvendo transmissor e receptor de alarme. Britto observou que, em comparação com o ano passado, a proporção entre questões teóricas e cálculos foi mais coerente.
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A prova de Química, segundo o professor Caio Zanvettor, teve nível de fácil a médio e manteve o estilo tradicional do exame. "O aluno realmente precisava saber o conteúdo. Quem sabia, provavelmente conseguiu resolver até sem prestar muita atenção no texto", afirmou. As questões seguiram os objetos de conhecimento esperados, sem grandes surpresas, mantendo o padrão dos anos anteriores.
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