Em visita a Israel, o deputado federal Eduardo Bolsonaro marcou presença no Muro das Lamentações, local sagrado para os judeus. No local, ele fez um pedido público pela liberdade do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, preso em Brasília desde o mês passado. "Solta o Bolsonaro", escreveu ele em um bilhete deixado entre as fendas do muro, acompanhado de desenhos das bandeiras do Brasil e de Israel. A mensagem foi compartilhada pelo parlamentar nas redes sociais, em português e inglês.
Eduardo chegou a Israel nesta semana e aproveitou a visita para mostrar momentos do local, frequentado por fiéis do mundo todo que deixam bilhetes com pedidos e agradecimentos. "Hoje orei no Muro das Lamentações. Muitos agradecimentos e alguns pedidos: saúde, família e liberdade", escreveu ele no X (antigo Twitter).
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O deputado, que está fora do Brasil desde fevereiro, quando partiu para os Estados Unidos, é réu por coação à Justiça. Ele é acusado de tentar pressionar autoridades brasileiras a livrar o pai da condenação relacionada a tentativa de golpe. Além disso, Eduardo já ultrapassou o limite de faltas na Câmara e também corre risco de cassação.
Ainda durante a viagem, Eduardo também se encontrou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, embora o premiê não tenha divulgado imagens do encontro. Ele compartilhou fotos e comentou: "Quem abençoar Israel será abençoado e quem amaldiçoar será amaldiçoado".
O parlamentar também se reuniu com Amir Ohana, presidente do parlamento israelense, que o chamou de "amigo de Israel". "Com líderes como ele, tenho esperança de que possamos fazer com que as relações Israel-Brasil voltem a ser ótimas", declarou. Eduardo agradeceu e destacou a postura de Ohana em "distinguir a posição de Lula pró-Hamas do restante da população brasileira".
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O deputado ainda reforçou o apoio a Israel. "Quem tem a bússola moral em ordem apoia Israel contra terroristas que queimam mulheres vivas e põem bebês em fornos. Israel está na linha de frente para preservar a civilização contra a barbárie, se eles caem o ocidente cairá junto", disse.
Iniciado em outubro de 2023, o conflito entre Israel e Hamas já deixou mais de 70 mil palestinos mortos e 1.200 israelenses, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza e de Israel. O conflito começou com uma ofensiva surpresa do Hamas em solo israelense, que resultou em centenas de mortes e se espalhou rapidamente para uma escalada de bombardeios entre os dois lados.
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