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NOVO CAGED

Brasil registrou criação de 85,8 mil novos empregos em novembro

No acumulado do ano (janeiro a novembro) foram gerados +1.895.130 empregos de carteira assinada

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Imagem ilustrativa da notícia Brasil registrou criação de 85,8 mil novos empregos em novembro camera Mercado de trabalho brasileiro registra crescimento | Foto: Agência Brasil / Pedro Ventura

O cenário recente do mercado de trabalho brasileiro revela um ambiente de oportunidades, impulsionado pela retomada gradual da economia, pela expansão de setores estratégicos e pelo aumento da demanda por mão de obra em diferentes regiões do país. Mesmo diante de oscilações sazonais e desafios estruturais, os dados demonstram que o emprego formal segue como um importante motor de inclusão social, geração de renda e fortalecimento do crescimento econômico.

O mercado de trabalho brasileiro manteve uma trajetória positiva em novembro, conforme apontam os dados do Novo Caged, divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No período, foram criados 85.864 postos formais, resultado de 1.979.902 admissões e 1.894.038 desligamentos, segundo informações apresentadas pelo ministro Luiz Marinho.

No acumulado entre janeiro e novembro de 2025, o saldo de empregos chegou a +1.895.130 vagas, fruto de 25.055.514 contratações e 24.160.384 desligamentos. Desse total, 1,462 milhão correspondem a postos de trabalho típicos, enquanto cerca de 434 mil são considerados não típicos.

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Já no acumulado dos últimos 12 meses, de dezembro de 2024 a novembro de 2025, o saldo foi de +1.339.878 vagas, número inferior ao registrado no período anterior (+1.781.293). Nesse intervalo, a taxa de rotatividade — que desconsidera desligamentos por aposentadoria, falecimento ou demissão voluntária — aumentou de 32,33% para 33,15%.

Desempenho em novembro

Em novembro, apenas dois dos cinco grandes grupamentos econômicos apresentaram saldo positivo: Comércio, com +78.249 postos (+0,7%), e Serviços, com +75.131 vagas (+0,3%). Por outro lado, registraram resultados negativos a Agropecuária (-16.566; -0,8%), a Construção (-23.804; -0,7%) e a Indústria (-27.135; -0,2%).

No recorte regional, 20 Unidades da Federação apresentaram saldo positivo no mês. São Paulo liderou em números absolutos (+31.104), seguido por Rio de Janeiro (+19.961) e Pernambuco (+8.996). Em termos proporcionais, os maiores crescimentos ocorreram na Paraíba (+0,7%), Amazonas (+0,6%) e Alagoas (+0,6%). Já os menores saldos foram observados em Minas Gerais (-8.740), Goiás (-8.413) e Mato Grosso (-5.802).

Do total de vagas criadas em novembro, 68,9% foram classificadas como típicas, enquanto 31,1% foram não típicas, com destaque para contratações temporárias (+18.088) e intermitentes (+13.481), refletindo a sazonalidade do comércio e dos serviços.

O saldo também foi mais favorável para as mulheres (+93.087) do que para os homens (-7.223). Jovens entre 18 e 24 anos (+79.567), adolescentes até 17 anos (+20.752) e pessoas com ensino médio completo (+92.294) concentraram a maior parte das vagas geradas.

O salário médio real de admissão em novembro de 2025 alcançou R$ 2.310,78, mantendo-se praticamente estável em relação a outubro, com variação positiva de 0,3%. Na comparação com novembro de 2024, houve aumento real de 3,03%. Trabalhadores em postos típicos receberam, em média, R$ 2.355,56, enquanto os não típicos tiveram remuneração média de R$ 1.991,42.

Desempenho por setores em 2025

No acumulado do ano, todos os cinco grandes grupamentos econômicos registraram saldos positivos. O setor de Serviços liderou a geração de empregos, com +1.038.470 vagas (+4,5%), impulsionado principalmente pelas atividades de informação, comunicação, finanças, setor imobiliário e serviços profissionais, além da administração pública, educação e saúde.

O Comércio acumulou +299.615 postos (+2,8%), com destaque para o varejo, o atacado e o comércio de veículos. A Indústria gerou +279.614 vagas (+3,1%), especialmente na fabricação de alimentos e na manutenção de máquinas e equipamentos.

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A Construção apresentou saldo de +192.176 postos (+6,7%), com crescimento expressivo na construção de edifícios, serviços especializados e obras de infraestrutura. A Agropecuária também teve desempenho positivo, com +85.276 vagas (+4,7%), impulsionada principalmente pelo cultivo de laranja, soja e atividades de preparo do solo e colheita.

Unidades da Federação

No acumulado de 2025, São Paulo lidera a geração de empregos, com +537.716 vagas (+3,7%), seguido por Minas Gerais (+151.470) e Paraná (+131.935). Já Roraima, Acre e Amapá apresentaram os menores saldos absolutos no período, embora com taxas percentuais relevantes de crescimento. Em novembro, 20 das 27 Unidades da Federação registraram desempenho positivo na geração de empregos formais.

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