O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, acredita que os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apresentarão seguidos recordes de contratação de empregados formais no país até o fim do ano.
"A partir de agosto teremos recordes a cada mês", afirmou Lupi, ressaltando os efeitos do aquecimento da economia sobre o mercado de trabalho. "As acomodações no meio do ano por conta das férias já aconteceram", acrescentou.
O ministro lembrou que a expectativa é que sejam gerados em 2010 o total de 2,5 milhões de vagas formais, totalizando 15 milhões de novos funcionários com carteira assinada e servidores públicos concursados nos oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O que chama a atenção este ano é a construção civil", frisou Lupi, para quem a expectativa é de mais contratações no comércio a partir de agosto.
O ministro disse ainda que a taxa de desemprego calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deverá atingir este ano o recorde de baixa, fechando o ano em patamares inferiores a 7%. O recorde de baixa, de 6,8%, foi registrado em dezembro do ano passado. Ontem, o IBGE divulgou desemprego de 6,9% em julho, a segunda menor taxa da história desde o início da série, em março de 2002.
"Isso mostra que a economia brasileira esta indo muito bem", resumiu Lupi, que minimizou a acomodação da produção industrial no fim do primeiro semestre. "Não foi nem um soluço, foi um respirar fundo para pegar fôlego", disse.
(Terra)
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