A colisão de um urubu com uma aeronave ocorrida neste domingo (19), no estado do Maranhão, nordeste brasileiro, reacendeu uma preocupação dos usuários deste tipo de transporte no Pará. Os incidentes que possam ser causados com a presença das aves ao redor dos aeroportos.
O caso maranhense ocorreu próximo ao aeroporto de São Luís onde a ave se chocou contra a aeronave e acabou ferindo pilotos e passageiros de um avião de pequeno porte que ficou com parte do vidro estilhaçado.
Piloto fez uma foto detalhando as condições que ficaram o óculos que usava e o vidro do avião. (Foto: Via/WhatsApp)
Em Belém, a presença de áreas com lixões próximas ao aeroporto internacional e que atraem os urubus já causou acidentes do mesmo porte, o último foi registrado em dezembro do ano passado. Eaté tipo de situação é alvo de constantes ações do Ministério Público Federal (MPF) que atua no sentido de minimizar o problema. Entre os trabalhos estão a determinação de ordens de limpeza e multas contra a prefeitura.
De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a responsabilidade por essas aves nas proximidades do aeroporto ou pistas de pouso para evitar a presença de animais é objeto de monitoramento de diversos órgãos, entre eles a própria Infraero, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e prefeitura municipal.
A Infraero afirma ainda que medidas preventivas da empresa para prevenir ocorrências deste tipo são realizadas desde 2001 com o programa Fauna nos Aeroportos, que estabeleceu uma série de diretrizes para o monitoramento e manejo de fauna nos aeroportos da rede Infraero.
"Essas atividades fazem parte do escopo permanente da administração aeroportuária, sendo definidas de acordo com o contexto de cada aeroporto", diz a Infraero.
AÇÕES
Manter contato regular com as prefeituras das cidades onde se encontram os terminais para discutir medidas que garantam a segurança operacional e as boas condições do entorno de um aeroporto. Elaboração e cumprimento de planos de ação para estabelecimento de rotinas e procedimentos que impeçam ou reduzam os efeitos atrativos de fauna;
Campanhas de conscientização das comunidades vizinhas aos aeroportos sobre o risco de se depositar lixo em locais inapropriados. Segundo a Infraero, a presença de aves é fortemente influenciada por fatores externos ao aeroporto, como a presença de aterros sanitários e lixões no entorno, o que é atrativo para animais.
Nesse sentido, além da educação ambiental, a Infraero garante que realiza tratativas com os órgãos municipais responsáveis pela identificação e retirada desses focos.
(DOL)
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