Dois celulares cadastrados no nome do presidente Michel Temer (MDB/SP) foram apreendidos nesta quarta-feira (3), em Montes Claros, Minas Gerais. Quem estava de posse dos aparelhos era Guilherme Silva Fraga, de 27 anos, suspeito de matar um delegado e de sequestrar um gerente de um banco no estado da Bahia, além de ter roubado também outras instituições.

Segundo informações da Polícia Civil de Minas Gerais, Guilherme não contou como conseguiu os dados do presidente, mas acredita-se que a artimanha tinha como objetivo dificultar a obtenção de escuta dos aparelhos.

(Foto: Divulgação/Polícia Civil Minas Gerais)

"Talvez achassem que assim o juiz não autorizasse a intercepção dos celulares”, explicou Herivelton Santana, delegado de Montes Claros, que ressaltou ainda que “o uso dos dados não ocasiona prejuízos diretos a Temer".

CRIMES

A polícia acredita que Guilherme seja o responsável pelo sequestro do gerente do Banco do Brasil na cidade de Barra da Estiva, na Bahia, e do assassinato do delegado da mesma cidade, Marco Antônio Torres, em abril.

Um carro usado nos crimes também foi apreendido com o suspeito. Um dos comparsas de Guilherme foi preso em São Paulo, e o outro morreu durante confronto com a polícia. A localização só foi possível através de grampos telefônicos.

(Com informações do Metrópoles)

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