Cinco pessoas, sendo que quatro da mesma família, foram achadas mortas, pouco depois da meia-noite desta sexta-feira (6), em um apart-hotel na praia de Canasvieiras, um dos mais conhecidos destinos turísticos de Florianópolis.

Os policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência de assalto e, ao chegarem ao local, encontraram as vítimas deitadas de bruços, com pés, pescoços e mãos amarrados.

No apartamento, havia um cheiro forte de gasolina, mas nenhuma marca de tiro, segundo os policiais. As paredes estavam riscadas com as iniciais da facção paulista Primeiro Comando da Capital(PCC).

A provável causa da morte é asfixia, segundo o Instituto Geral de Perícias.

Uma das principais testemunhas do crime é uma funcionária do apart-hotel: ela também detida pelos criminosos, mas conseguiu escapar, segundo relato. Ela afirma que três homens armados invadiram o hotel por volta das 16h desta quinta-feira (5).

O proprietário do local, de 78 anos, e os três filhos deles foram rendidos pelos criminosos, além do funcionário e o gerente. A família nasceu em São Paulo, mas vivia há dez anos em Florianópolis.

A perícia não encontrou nenhum sinal de roubo no estabelecimento, nem mesmo a carteira das vítimas foi levada.

O tenente-coronel Marcelo Pontes, que atendeu a ocorrência, acredita que as inscrições nas paredes com as iniciais da facção criminosa "serviram para indicar o motivo do crime".

O hotel de 4,6 mil metros quadrados está isolado pela perícia. Um dos corpos foi localizado pelos policiais na lavanderia do subsolo, dois no segundo andar e os outros dois no terceiro andar, cada um deles em um quarto.

Segundo a PM, nenhuma das vítimas tinha passagens criminais por tráfico em Santa Catarina. O proprietário da pousada tinha passagens na polícia por calúnia, difamação e injúria e seu filho Leandro, por apropriação indébita.

(Com informações do portal UOL)

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