O deputado Flávio Bolsonaro, filho do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta quinta-feira (4), que a ação feita pelos dois candidatos Rodrido Amorim (PSL) e Daniel Silveira (PSL), o qual quebraram a placa em memória da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março, foi para restaurar a ordem.   

A ação foi considerada depredação ao patrimônio público pela dupla e por Flávio, que é candidato ao senado no Rio, a homenagem estava colocada sobre a placa oficial indicando a praça Floriano, nome oficial da região da Cinelândia. 

"Nos acusam de intolerantes, nos acusam de fascistas. No entanto, tive meu comitê atacado várias vezes. Isso mostra que estamos no caminho certo. A missão é combater com força o PSOL e suas pautas repugnantes.", escreveu Amorim na foto em que ele Daniel aparecem segurando a placa quebrada. 

Nesta manhã, Flávio Bolsonaro que o ato foi "um posicionamento ideológico". 

"Na verdade, eles nada mais fizeram do que restaurar a ordem. Havia uma placa de [praça] Marechal Floriano. O PSOL acha que está acima da lei e pode mudar nome de rua na marra. Eles só tiraram a placa que estava lá ilegalmente", declarou o deputado. 

"Se o PSOL quer fazer uma homenagem para a Marielle, apresenta um projeto de lei, pede à prefeitura para, ao construir uma rua, uma praça, botar o nome, dar homenagem a ela. Agora não pode cometer um ato ilegal como esse. O pessoal tem que entender que eu não estou entrando no mérito de se homenagem é justa ou se não é justa.", acrescentou.

Ao ser questionado sobre o assassinato de Marielle ser um atentado político, ele declarou que a dor que "a dor da família dela é a mesma dor de todo mundo que tem um ente que morre".

"E eu, por pouco, não passei por uma dor como essa ao perder meu pai, vítima de um atentado", concluiu. 

(Com informações do UOL)

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