O motorista de aplicativo Uber identificado como Caio Rodrigo Medina Vaz Amancio, 24 anos, morreu com um tiro na cabeça disparado por um policial militar na última quinta-feira (1º) em um bairro da periférico da zona sul de São Paulo. 

O policial relatou em depoimento que o tiro foi acidental, logo pagou fiança estipulada pela justiça e foi liberado. A Corregedoria vai investigar o ocorrido.
Segundo informações de testemunhas, na tarde de quinta, Caio estava na companhia de um vizinho, ele estava dirigindo um Honda Fit cinza, ano 2009, com destino até a cidade de Jardim São Luís, na mesma região, buscar seu carro. O veículo estava na funilaria depois de ele ter sofrido uma batida no transito.

O vizinho que estava no banco de passageiro disse que um carro da PM se aproximou para abordá-los por volta das 16h20. Assim que os agentes pararam o carro, o cabo Carlos Antonio Ribeiro de Souza, 34, da 1ª Companhia do 1º Batalhão, teria dito "vai" e atirado na cabeça do motorista de aplicativo, que morreu na hora.

Segundo a ocorrência registrado pelo delegado Beneal Fermino de Brito, do 92º DP (Distrito Policial). O cabo afirmou que o disparo foi acidental  e disseram ter confundido o celular do motorista com uma arma. O PM foi detido em flagrante, mas pagou fiança de R$ 1.000 e foi liberado.

Segundo a corporação a Corregedoria segue investigando o caso. O policial vai ser afastado de suas atividades. Como ele admitiu que atirou de forma acidental,o caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. 

(Com informações do UOL)

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