Achada pelo caboclo Plácido em 1700, a imagem original de Nossa Senhora de Nazaré precisou ser substituída para evitar desgaste e com isso, uma “réplica” ganhou as ruas por pouco tempo antes da chegada da imagem peregrina, conhecida atualmente.
Durante alguns anos entre as décadas de 20 a 60, o Círio de Belém teve a imagem de Nossa Senhora de Nazaré utilizada com uma diferença: os traços da peça eram diferentes em relação a imagem encontrada às margens do rio Murutucu, atualmente a Basílica de Nazaré, em Belém.
A imagem que percorria as ruas de Belém no segundo domingo de outubro tinha muitas diferenças em torno da imagem de Plácido, sendo feita de gesso e de propriedade do Colégio Gentil Bittencourt. Atualmente, a imagem continua na capela do referido colégio, localizado no centro da capital paraense.
Foi aí então que em 1968, após o pedido de muitos devotos que o então pároco da Basílica Santuário de Nazaré, padre Miguel Giambelli com ajuda da historiadora Mízar Bonna solicitaram ao escultor Giacomo Mussner, uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré com traços amazônicos, conhecida como “peregrina”, que ganha as ruas de Belém atualmente.
Ao longo dos anos, a imagem peregrina teve pequenas adaptações, desde a coroa que era colocada por cima da imagem até um pequeno suporte na parte inferior, a fim de que todos possam enxergar dentro da berlinda. Nada que pudesse diminuir a fé dos paraenses em Maria de Nazaré.
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