A Corda do Círio chegou em Belém nesta quinta-feira (22) após viajar por 15 dias de Santa Catarina para a capital paraense. Ela foi recebida pela diretoria da festa, promesseiros e imprensa na Estação Padre Luciano Brambilla, no estacionamento da Basílica Santuário de Nazaré. Após dois anos suspensas por conta da Pandemia de Covid-19, um dos principais ícones da festa nazarena, voltará a ser usado nas duas procissões mais tradicionais: Trasladação e Círio.
Segundo a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN), a corda, feita de sisal, é uma encomenda padrão de 800 metros de comprimento, com 50 milímetros de diâmetro, além disso, está dividida em duas partes de 400 metros para ser usada na trasladação e círio.
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No próximo sábado (24), a Corda do Círio deve passar por uma revisão geral, feira pela DFN e pela Guarda de Nazaré, que será realizada no colégio Santa Catarina de Sena, no bairro de Nazaré, a partir das 15h.
A corda faz parte do Círio desde 1885, quando uma enchente da Baía do Guajará alagou a orla do ponto que vai do Mercado Ver-o-Peso até a praça das Mercês, fazendo com que a berlinda ficasse atolada e os cavalos não conseguissem puxá-la. Os animais então foram desatrelados e um comerciante local emprestou uma corda para que os fiéis pudessem puxar a berlinda. Desde então, o ícone passou a ser incorporado às festividades e virou ser o elo entre a Virgem de Nazaré e os fiéis.
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