A língua inglesa já se tornou uma linguagem de comunicação universal, visto que muitas pessoas em muitos países somente conseguem superar as barreiras linguísticas entre si por meio do inglês. Desta forma, muita gente recorre a cursos de língua inglesa para poder aprender a falar o idioma, mas nem todo mundo tem condições para isso.
Por conta disto, a Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil criou o Access Amazon, um programa que tem como objetivo o ensino de inglês básico para expandir o potencial de liderança por meio da troca de experiências e práticas em relação ao meio ambiente e questões da Amazônia, seus povos e culturas.
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O público-alvo do programa são as pessoas alfabetizadas em língua portuguesa e que não possuam conhecimento prévio de inglês. Além disso, o curso é destinado a indígenas, quilombolas e ribeirinhos com idade entre 20 e 40 anos que residem nos estados que fazem parte da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins).
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Caso haja vagas, em ordem de prioridade, também serão aceitas inscrições de ativistas, acadêmicos e profissionais engajados em assuntos de sustentabilidade na região.
Ao todo, são ofertadas 125 vagas. Para se inscrever, basta acessar o site do programa. As inscrições seguem até o dia 18 de dezembro. O curso terá duração de aproximadamente um ano e meio e deverá iniciar em fevereiro de 2024 e encerrar em junho de 2025. O curso de inglês oferecerá cinco turmas de 25 estudantes e 360 horas-aula on-line.
OPORTUNIDADE E REPRESENTATIVIDADE
Em entrevista ao DOL, Scott Chiverton, diretor do Escritório Regional de Língua Inglesa da Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil, destacou que esta é uma iniciativa que visar dar a oportunidade dos povos que vivem na Amazônia de conhecerem o inglês, aperfeiçoarem sua comunicação e, em especial, conseguirem ter a capacidade de representarem a si e suas comunidades em eventos e discussões internacionais.
"Não há ninguém melhor para representar uma determinada comunidade, povos indígenas ou pessoas que vivem nas margens dos rios do que elas mesmas. São elas que convivem diariamente naquele ambiente e são elas que sabem do que precisam e quais problemas ou dificuldades enfrentam. Por isso elas é que tem que falar para o mundo ouvir. Um tradutor não conseguiria passar a mesma mensagem que elas, por isso a gente dá a oportunidade para que elas aprendam o inglês e elas mesmas possam falar e ser uma ferramenta de transformação social", declarou. Veja a entrevista completa ao fim da matéria.
Scott defendeu que mesmo que as vagas para participar do programa "Access Amazon" sejam limitadas, existe a possibilidade de uma única pessoa poder transformar a comunidade e pessoas ao seu redor, seja como um possível tutor da língua inglesa, como um porta-voz.
Ele cita que alguns dos ex-participantes da primeira edição do Access Amazon conseguiram participar ou mesmo discursar em locais até antes inalcançáveis para eles, como a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 28), que está acontecendo em Dubai, nos Emirados Árabes, e na Casa Branca, sede do Poder Executivo dos Estados Unidos, em Washington.
“Com um melhor domínio do inglês, eles poderão advogar em causa própria e também por suas comunidades em um nível internacional, além de estar melhor preparados para oportunidades em que o idioma é pré-requisito”, complementa.
PROGRAMA ACCESS AMAZON
O Access Amazon é uma variante do programa Access, oferecido pelo Departamento de Estado dos EUA em mais de 86 países. O Amazon já tem o intuito de ser uma ferramenta de inclusão social para as pessoas que vão participar futuramente da COP 30, que será realizada em Belém, capital do Pará, em 2025.
No Brasil, o programa Access já beneficiou mais de três mil participantes desde seu início, em 2008. Access Amazon é mais uma ação fruto da parceria entre a Embaixada e Consulados dos EUA e o Grupo +Unidos.
VEJA A ENTREVISTA COMPLETA:
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