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GUERREIRAS

Conheça histórias de mulheres empreendedoras do Comércio

O DOL Delas conversou com quatro mulheres que possuem bancas no centro comercial de Belém. Conheça a luta e desafios dessas empreendedoras.

Imagem ilustrativa da notícia Conheça histórias de mulheres empreendedoras do Comércio camera Centro Comercial de Belém é tomado por mulheres batalhadoras. | Irene Almeida

Ao andar pelas ruas do Comércio de Belém, nos deparamos com inúmeros e diversos serviços. Mesmo assim, ainda se conta "nos dedos" as mulheres que empreendem na área.

Entre vendas de comidas e bebidas, ou serviços disponíveis, as mulheres são a minoria diante da quantidade de homens que trabalham no Comércio. Ainda assim, obviamente, as histórias de superação e construção das suas vidas são únicas, principalmente neste momento, de se reerguer diante das dificuldades da pandemia.

VEJA IMAGENS DAS EMPREENDEDORAS

De acordo com o Departamento de Comércio e Publicidade em Vias públicas da Secon (DCPV), cerca de 60% dos permissionários cadastrados no órgão, que atuam nas vias públicas de Belém são mulheres.

A ARTISTA DE UNHA DE FORTALEZA

Viviane da Silva e Shirlene Oliveira
📷 Viviane da Silva e Shirlene Oliveira |Irene Almeida

Viviane da Silva e Shirlene Oliveira trabalham juntas em uma banca que vende película para unhas. A primeira veio de Fortaleza (CE) há 13 anos e há 7 está sendo dona do seu negócio, da Vivih Películas. Depois de ficar desempregada, ela começou a confeccionar as películas e vender de porta em porta.

Ao se deparar com a sua barraca no Comércio, as dezenas de opções misturadas a cores, pedras e pingentes enchem os olhos diante de tanta perfeição. Tem para quem quer ousar e para quem é discreta, e para quem não tem a criatividade de Viviane pode levar a unha toda pronta e decorada, que são vendidas nos saquinhos.

Há dois anos, Viviane conta com a ajuda de Shirlene, responsável por mostrar os produtos e receber o dinheiro. A parceria consegue vender em média 100 películas por dia.

SOBRANCELHAS E CÍLIOS

 Julihelen Santos
📷 Julihelen Santos |Irene Almeida

Mesmo diante de dedos apontados e de julgamentos, Julihelen Santos comprou o seu banquinho e foi empreender. Ela era costureira e ficou desempregada há pouco mais de 2 anos, quando a loja em que trabalhava fechou. Depois disso ela se especializou e hoje é dona do seu negócio.

“Estou há dois anos aqui e sempre fiquei no mesmo lugar, já comprei a minha casa só com esse trabalho”, contou. Com uma maleta que contém produtos, uma lixeira para recolher a os utensílios usados e seus banquinhos, Julihelen já conquistou clientes fiéis que já sabem onde encontrá-la.

Entre as aplicações de cílios e designer de sobrancelhas, ela faz cerca de 15 procedimentos diários.

Julihelen trabalha de segunda-feira a sábado no Comércio e se engana quem pensa que ela largaria o local para trabalhar de carteira assinada. “Não sairia daqui”, finalizou.

CONFECÇÕES

Tita Costa
📷 Tita Costa |Irene Almeida

Mesmo que lhe falte conhecimento de modelagem e corte em tecido, Tita Costa consegue recriar modelos e vender na sua banca no Comércio. Saias e vestidos da moda podem ser encontrados no seu empreendimento.

Há quase 30 anos trabalhando no centro comercial de Belém, Tita já conseguiu criar um filho, que hoje tem 27 anos.

Porém, para a empreendedora os dias não tem sido fáceis. Com a pandemia ela viu suas vendas despencarem, as contas chegarem e hoje ela só espera por dias melhores.

“Tem o projeto de tirar a gente daqui e colocar em outro lugar com uma nova barraca, até acho que vai melhorar. Aí temos que pagar pela barraca, era um valor acessível e agora aumentou, não tenho condições. O que eu acho que falta aqui para gente é um olhar mais especial do poder público”, analisou Tita.

RELÓGIO

 Raimunda do Carmo
📷 Raimunda do Carmo |Irene Almeida

Muitas vezes desenvolver um oficio é por conta da necessidade, mas encontrar amor no que se faz é a diferença de um trabalho de qualidade. Raimunda do Carmo está há longos anos na calça do centro comercial de Belém.

Ela concerta relógios em uma banca, e com isso consegue se sustentar.

O oficio ela aprendeu olhando o marido trabalhando, e hoje ela desenvolve tudo com maestria, mesmo sem ter feito um único curso para desenvolver a função.

O segredo dela é a alegria. Ao chegar na sua banca é impossível não se contagiar com as risadas que ela dá e a sua disponibilidade em manter uma conversa com seus clientes. Raimunda garante: “tem gente que vem aqui só para conversar, que o dia não está bom, e eu bato papo com meus clientes, isso pode melhorar o dia deles”.

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