Nada mais típicamente paraense que um lanche (ou café da manhã) com pupunha cozida e café (para alguns, apenas café preto). É muito frequente andar pelas ruas de Belém, e de algumas cidades da região Norte e encontrar vendedores ambulantes de pupunha, geralmente cozida e já pronta para o consumo.
Depois de cozida na água com sal, as pupunhas já podem ser degustadas e são tão tradicionais e apreciadas na região que em alguns casos, ela substitui o pão. Há que prefira dar um toque especial à pupunha e passar um pouquinho de manteiga na iguaria para desgustá-la, mas independente da preferência de cada um, a pupunha é rica em benefícios à saúde como a manutenção da saúde da visão, o fortalecimento do sistema imunológico e o desenvolvimento ósseo.
As cores vivas em tons que variam do amarelo para o vermelho do fruto indicam a alta concentração de carotenoides, substâncias ricas em antioxidantes e que estão associadas à prevenção de doenças degenerativas. Rica em carboidratos e em vários elementos minerais, como cálcio, ferro e fósforo, ela possui elevado teor de vitamina A, e é rica ricos em betacaroteno - substância que beneficia a visão noturna, aumenta a imunidade, dá elasticidade á pele, aumenta o brilho dos cabelos e o fortalecimento das unhas, além de atuar no metabolismo de gorduras.
Considerado um dos frutos tropicais mais balanceados e nutritivos, a pupunha carrega altas doses de proteínas – mais do que o abacate e duas vezes o valor proteíco da banana.
NA CULINÁRIA
Além de tudo isso, ela é bastante usada como matéria-prima culinária, uma vez que gera uma série de subprodutos, como doces, vinhos e sorvetes, sendo a farinha de pupunha especialmente utilizada no preparo de bolos e pães. O líquido que escorre pode ser convertido em um apreciado azeite, semelhante ao de oliva, e a polpa pode ser usada como ração animal, substituindo o milho.
(DOL com informações da Embrapa)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar