Também conhecido como "chato", o piolho-da-púbis ou piolho-caranguejo vive nos pêlos pubianos, porém, ao contrário do que muitos pensam, a doença não se manifesta apenas na região pubiana e pode atingir outras áreas do corpo humano, como axilas, pelos do tórax masculino, coxas, barba e até mesmo em cílios e sobrancelhas.
Assim como o piolho do cabelo, o piolho-da-púbis se aloja na base dos pelos, onde deposita seus ovos, e se alimenta de sangue, provocando a sensação de coceira - principal queixa sintomática da doença. Porém, alterações na pele podem ocorrer, como bolhas e manchas azuladas. Verificados tais sintomas, é indispensável ter orientação médica.
Doença sexualmente transmissível (DST), o chato também pode ser transmitida pelo uso compartilhado de toalhas e roupas de cama de pessoas que já estejam infestadas pelo parasita. Contudo, o uso de preservativos não previne a infestação do parasita, e a escolha de um parceiro com bons hábitos de higiene evita possíveis complicações.
PREVENÇÃO
Faz parte dos cuidados de higiene manter a depilação em dia - isso ajuda a manter a área limpa, mas ao mesmo tempo, sem tirar tudo, mantemos a proteção que os pelos proporcionam à região íntima.
A transmissão por meio de roupas, toalhas e lençóis também pode ocorrer, ainda que em menor proporção. O chato busca ambientes quentes e não está adaptado a rastejar em superfícies lisas, fazendo com que a infestação por um assento sanitário seja pouquíssimo provável.
É importante trocar de roupas diariamente e lavá-las em água quente (ou a seco). Deve-se se certificar de que os outros membros da família também estejam tomando os devidos cuidados para evitar a transmissão do piolho-caranguejo: com higiene, o risco de contágio é totalmente diminuído.
TRATAMENTO
Algumas doenças que também afetam as áreas pubiana e axilar podem ser confundidas com a doença do chato, portanto a avaliação médica adequada é indispensável para diagnóstico e tratamento corretos.
Geralmente o tratamento do chato é feito com medicamentos que exterminam os parasitas nas áreas infectadas, sendo aplicados na região pubiana e nas regiões próximas, como abdômen, coxas e nádegas. Outro tratamento possível é a medicação oral, através de comprimidos. Em alguns casos, é necessário combinar o tratamento oral e o tratamento com aplicações de medicamentos na pele devidamente prescritos por um médico.
As pessoas infectadas pela doença devem repetir a aplicação de remédios na pele uma semana após a aplicação anterior. A primeira aplicação tem por objetivo eliminar os insetos adultos, enquanto que a segunda elimina os que ainda não tinham se manifestado até o momento.
Os parceiros ou parceiras sexuais devem ser tratados ao mesmo tempo que o paciente para evitar a reinfecção cruzada. Contatos domiciliares não-sexuais não precisam ser tratados se não há sinais de infestação.
(com informações do site Saúde e portal Terra)
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