Tuna Luso e outros clubes fortalecem práticas sustentáveis em uniformes esportivos

A sustentabilidade já não é apenas uma tendência no mundo esportivo: ela se consolida como uma necessidade urgente. No universo do futebol, clubes de diferentes portes têm adotado práticas que promovem o respeito ao meio ambiente, alinhando-se a valores que extrapolam os gramados.

No caso do clube paraense Tuna Luso, essa consciência ecológica se materializa no lançamento de seu novo uniforme para a temporada de 2025, que traz como proposta central a preservação da Floresta Amazônica.

Com o selo 100% verde, a camisa da equipe cruzmaltina é fabricada a partir da reciclagem de garrafas PET e produzida com o uso exclusivo de energia solar. A peça reforça o compromisso ambiental do clube, que não apenas defende, mas incorpora práticas sustentáveis à sua identidade institucional.

“A ideia da Tuna é levantar a bandeira da vida na Amazônia e, é claro, reforçar o compromisso com a preservação da nossa floresta. Dessa forma, nós nos alinhamos ao nosso ideal de responsabilidade ecológica, trabalhando com produtos sustentáveis”, explicou Ruy Santos, analista de marketing e comercial da Tuna Luso.

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Essa movimentação dialoga com uma mudança mais ampla no setor esportivo, onde equipes tradicionais e marcas internacionais já incorporam a sustentabilidade como valor estratégico. O uso de poliéster reciclado — geralmente obtido a partir de garrafas plásticas — se tornou uma solução eficiente para reduzir resíduos e mitigar o uso de recursos naturais não renováveis. Além disso, essa alternativa exige menor consumo energético em comparação com o poliéster convencional.

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TENDÊNCIA ADERIDA EM GRANDES TORNEIOS

A adesão de clubes como o Fluminense, clubes da 2ª divisão do Brasil, e outros participantes de grandes torneios internacionais à produção de uniformes sustentáveis aponta para uma transformação significativa. Esses avanços mostram que o futebol pode ser protagonista de um movimento em prol do consumo consciente, tornando-se exemplo para torcedores e consumidores ao redor do mundo. O manto da Tuna se insere nesse contexto como símbolo de inovação e responsabilidade.

Outro fator importante nesse processo está nos métodos de produção menos agressivos ao meio ambiente. A indústria esportiva tem investido em técnicas de tingimento que reduzem drasticamente o uso de água e químicos nocivos. Ao mesmo tempo, cresce a substituição de embalagens plásticas por alternativas biodegradáveis ou recicláveis, o que contribui para a diminuição do lixo e favorece a destinação correta dos resíduos.

A sustentabilidade, nesse sentido, não se limita ao produto final. Ela está presente em toda a cadeia, desde a escolha da matéria-prima à forma como os itens são comercializados e consumidos. As grandes marcas já incorporam selos de transparência em seus artigos, garantindo que o torcedor saiba a origem e os processos por trás de cada uniforme ou acessório esportivo.

Uniformes fabricados com materiais reutilizados

Além da produção, engajar os torcedores é parte crucial da estratégia sustentável dos clubes. Campanhas educativas vêm sendo intensificadas nos canais oficiais de comunicação, incentivando práticas como a devolução de uniformes antigos para reciclagem e reuso de materiais. Essas iniciativas ajudam a consolidar um novo comportamento de consumo, mais atento aos impactos ambientais.

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A atuação de atletas e embaixadores do esporte também é fundamental. Por meio de ações de sensibilização, eles contribuem para popularizar ideias sustentáveis entre os fãs e fortalecer o vínculo entre o amor ao clube e a responsabilidade socioambiental. A relação entre futebol e sustentabilidade, portanto, é cada vez mais profunda — e já molda a forma como a paixão esportiva se manifesta em 2025.

Ao vestir uma camisa feita com material reciclado, o torcedor não apenas declara apoio ao seu time, mas também abraça uma causa maior: a proteção do planeta. No caso da Tuna Luso, o uniforme ecológico representa mais do que um novo visual — é uma declaração de princípios, um gesto concreto em defesa da Amazônia e de um futuro mais sustentável.