Conflitos envolvendo indígenas, caçadores e posseiros são comumente mostrados pelo noticiário em áreas como reservas na Amazônia. O fato geralmente costuma atrair os olhos do mundo dada a necessidade de políticas públicas que promovam a pacificação entre os envolvidos.
Foi no dia 30 de abril deste ano, por exemplo, que a Polícia Federal localizou os três corpos dos caçadores Cosmo, José e Willian. Os jovens tinham saído para caçar seis dias antes, quando desapareceram. Os restos mortais do trio estava em uma única cova, cobertos com terra e folhagem, em uma reserva indígena em Novo Repartimento.
Para os familiares das vítimas, os indígenas da etnia Parakanã teriam sido os responsáveis pela morte dos rapazes. Desde esses acontecimentos, a sensação que predomina é de revolta, com o clima cada vez mais tenso na região sudeste paraense.
PROTESTO E TENSÃO
Neste domingo (21), as atenções se voltaram mais uma vez para os moradores de Novo Repartimento e os indígenas da etnia Parakanã. As famílias dos jovens assassinados iniciaram uma mobilização na cidade como reação a um protesto iniciado pelos próprios indígenas.
Milhares de pessoas prestam homenagem a caçadores mortos
Parte da tribo ameaça interditar completamente a rodovia Transamazônica, a BR-230, nas proximidades do Rio Pucuruí, perímetro que fica entre Novo Repartimento e Cajazeira, que fica em Itupiranga.
Em vídeo compartilhado nas redes sociais, é possível observar uma movimentação para interditar o acesso à ponte que corta o referido rio.
Veja:
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