A Mongólia entrou em alerta após detectar um surto da peste bubônica na cidade de Tsetseg, província ocidental de Khov, de acordo com o Centro Nacional de Doenças Zoonóticas do país.
Duas mortes causadas pela doença foram registradas, sendo que os pacientes tiveram contato com pelo menos 146 pessoas, somando até 504 pessoas de forma indireta. Todos fizeram exame para detecção da doença, mas o resultado não foi divulgado ainda.
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Os pacientes se infectaram após consumir carne crua de marmota, o que levou o Centro Nacional de Doenças Zoológicas (CNZD) do país a fechar a cidade de Khovd. Após consumirem, as duas pessoas sentiram os sintomas imediatamente.
O consumo da carne de marmota é proibido na Mongólia, mas ainda é uma prática muito comum.
O país asiático já havia enfrentado um surto da doença em 2019 em uma província próxima da fronteira com a Rússia, o que provocou o fechamento da fronteira.
A peste bubônica, ou peste negra, foi responsável pela mote de 60% da população mundial no século XIV. Cerca de 75 milhões a 200 milhões de pessoas morreram na Eurásia e África do Norte. Porém, a doença continuou recorrendo pelo mundo ao longo dos séculos.
Ao contrário da varíola e da peste bovina, que foram erradicadas, a peste negra ainda registrou 3.248 casos no mundo entre 2010 e 2015, com 584 mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A doença é provocada ela bactéria Yersinia pesti e é tratada com antibióticos modernos.
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